BCE rejeita gigantes dos EUA. Feedzai guarda dados do euro digital em França
O unicórnio português conquistou uma parceria com o BCE para garantir a segurança do euro digital, mas foi obrigado a deixar para trás a Amazon neste projeto. Apesar do "provincianismo" europeu, Nuno Sebastião vê o euro digital como um "comboio que não pára".
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Com o Banco Central Europeu (BCE) a apontar para o final da década para começar a emitir o euro digital, o processo avança agora para a próxima fase e conta com ADN português. A Feedzai, de Nuno Sebastião, vai liderar o principal mecanismo de deteção de fraude e prevenção para o euro digital, num contrato que pode chegar aos 237,3 milhões de euros. Ao Negócios, o líder da tecnológica revela que a empresa não pôde utilizar o acordo que tem com a Amazon Web Services (AWS) para armazenar os dados do projeto, por imposição da autoridade monetária, tendo sido obrigada a encontrar um novo parceiro a, no máximo, 500 quilómetros de Frankfurt - a francesa Scaleway. Apesar do atraso para aprovar a legislação necessária no Parlamento Europeu, Nuno Sebastião garante: "o euro digital é um comboio que não pára".
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