pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Bolsas asiáticas em queda por preocupação com atraso da recuperação económica

As bolsas asiáticas negoceiam em queda, fortemente pressionadas pelos preços das matérias-primas que caíram com receios de que a retoma económica demore mais do que o esperado.

23 de Junho de 2009 às 08:09

As bolsas asiáticas negoceiam em queda, fortemente pressionadas pelos preços das matérias-primas que caíram com receios de que a retoma económica demore mais do que o esperado.

O índice MSCI Ásia – Pacifico, de referência para a Ásia, seguia a cair 2,5% para os 99,38 pontos, a maior queda desde 14 de Maio.

O índice subiu 41%, desde 9 de Março, altura em que negociou no mínimo de cinco anos. A subida desde então está relacionada com as expectativas de que as medidas dos governos e a baixa dos juros afastem o cenário de recessão económica. As valorizações das empresas, na semana passada, levaram-nas a estar próximas do seu nível máximo de Setembro.

O índice Hang Seng de Hong Kong, perdeu 3,2% a par com o Nikkei 225 do Japão que caiu 2,8%. O índice australiano S&P/ASX 200, retraiu-se 3%. O sul-coreano Kospi perdeu também 3%, menos do que seu congénere STX Pan Ocean Co., que perdeu 8% devido à queda das taxas de transporte na Coreia do Sul.

A BHP Billinton Ltd., a maior empresa mineira do mundo, perdeu 4% em Sydney com a previsão do Banco Mundial de uma recessão mais pronunciada do que o anteriormente previsto a penalizarem o petróleo e o cobre. A japonesa Mitsubishi Corp., que tem metade das suas vendas a depender de recursos naturais, perdeu 5,5%. A Toyota Motor Corp., o maior fabricante de automóveis mundial, caiu 2,2% em Tokyo, com a valorização do iene a diminuir o valor das receitas feitas no estrangeiro.

“O relatório do Banco Mundial não foi mais do que uma razão para as pessoas realizarem ganhos”, disse Yoshinori Nagano, gestor de fundos do Daiwa Asset Management, em Tokyo. “Durante esta fase as más noticias vão provavelmente ter mais atenção do que as boas”, acrescentou ainda o gestor.

Um conjunto de seis metais, em Londres, caiu 5,4%, a maior queda desde 27 de Janeiro depois das previsões do Banco Mundial. O preço do crude para entrega em Agosto, em Nova Iorque caiu 3,6% para os 67,50 dólares por barril.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio