As bolsas europeias seguiam a negociar em queda pelo terceiro dia consecutivo devido aos receios de que os elevados preços das matérias-primas prejudiquem os resultados das empresas.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, seguia a perder 0,30% para os 3.152,54 pontos.

Em Amesterdão, o AEX era o índice que mais desvalorizava entre as principais praças europeias, ao cair 0,80% para os 474,48 pontos, seguido do CAC 40 francês que perdia 0,56% para os 4.910,32 pontos e o IBEX espanhol desvalorizava 0,55% para os 13.508,80 pontos.

A contrariar a tendência das principais praças europeias está o Footsie inglês, que ganhava 0,19% para os 6.098,80 pontos.

Os elevados preços das matérias-primas têm levado a que os custos das empresas aumentassem, o que poderá prejudicar os seus resultados. Este facto está a aumentar o pessimismo entre os investidores e a levar as praças do Velho Continente a desvalorizar.

As empresas do sector automóvel e as empresas químicas são das mais penalizadas devido à escalada dos preços do petróleo de acordo com Robert Talbut da Royal London Asset citado pela Bloomberg. Talbut acrescenta que "o sentimento mudou. Os preços do petróleo vão ser muito mais elevados por muito mais tempo do que algum de nós terá acreditado."

A Renault SA, a segunda maior fabricante de França, caiu para um mínimo de dois meses e seguia a desvalorizar 2% para os 60,85 euros. A Clariant seguia agora a negociar nos 10,87 pence depois de ter estado a perder 5,72% e ter caido para o valor mais baixo de um mês.

Também a GlaxoSmithKline seguia a desvalorizar depois da Morgan Stanley recomendar a venda das acções da maior fabricante de medicamentos da Europa. Os títulos da empresa seguiam a cair 0,80% para os 1.112 pence depois de terem estado a desvalorizar 2,77% na sessão de hoje.