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Bolsas europeias perdem mais de 4% durante a semana

A maioria das bolsas europeias encerraram a sessão de hoje a valorizar, impulsionadas pelas empresas de matérias-primas, que beneficiaram da subida dos preços do petróleo e dos metais. Ainda assim o índice europeu acumulou uma perda de mais de 4% na seman

08 de Fevereiro de 2008 às 17:52

A maioria das bolsas europeias encerraram a sessão de hoje a valorizar, impulsionadas pelas empresas de matérias-primas, que beneficiaram da subida dos preços do petróleo e dos metais. Ainda assim o índice europeu acumulou uma perda de mais de 4% na semana.

O Dow Jones Stoxx 50 avançou 0,49% para os 3.167,99 pontos, apesar de acumular uma desvalorização de 4,03% na semana que hoje termina.

Os mercados estão também a ser suportados pelas previsões de que o Banco Central Europeu (BCE) possa cortar os juros em Abril. Jean-Claude Trichet reconheceu ontem que a economia contém alguns perigos e está muito volátil, o que poderá significar que há margem para uma descida dos preços do dinheiro na Zona Euro. O BCE decidiu ainda assim manter a sua taxa directora inalterada nos 4%.

A suportar a recuperação das principais praças europeias esteve o sector energético, num dia em que os preços do petróleo seguem a subir mais de 2%, impulsionados pelas expectativas de que a Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP) corte a quota de produção no próximo mês e pela diminuição da produção na Nigéria devido a problemas geopolíticos.

A BP encerrou a ganhar 2,05% para os 547 pence, enquanto a espanhola Repsol somou 2,26% para os 31,70 euros.

O FTSE, de Londres, foi o que mais subiu, ao valorizar 1,05%, seguido pelo alemão DAX [DAX], que avançou 0,50%, e pelo IBEX [IBEX], que cresceu 0,35%. A contrariar terminou o CAC-40 [CAC], de Paris, que desceu 0,30%, e a bolsa de Amesterdão [aex], que recuou 0,01%.

A pressionar encerrou o sector da banca, devido à expectativa de que o sector financeiro seja obrigado a subscrever mais amortizações. O Société Générale tombou 4,2% para os 77,17 euros, depois do banco ter sofrido a maior fraude da história financeira. A polícia francesa continua a interrogar o corretor responsável pelo desfalque. O BNP Paribas desvalorizou 2,02% para os 59,08 euros.

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