Crise da dívida na Europa empurra euro para mínimo de três semanas
A moeda única está a recuar para um mínimo de três semanas, pressionada pelos receios de que a crise da dívida soberana na Europa piore.
O euro perde hoje pelo segundo dia, a ceder 0,32% para 1,4135 dólares, após um membro do conselho de governadores do BCE, Nout Wellink, ter dito que o fundo de emergência para os países da Zona Euro deveria ser em duplicado.
O euro também está também a ser pressionado pelos receios de que uma remodelação do governo do primeiro-ministro grego George Papandreou conduza a uma renegociação do pacote de resgate ao país.
George Papandreou irá apresentar uma moção de confiança no Parlamento, logo depois de fazer mudanças no governo que o acompanha, comunicou ontem numa entrevista à estação televisiva nacional NET TV.
Assegura, no entanto, que irá continuar a cumprir o seu dever. Papandreou referiu que tentou alcançar um consenso nacional mas que a oposição impôs condições que não podiam ser aceites.
“O mercado continua um pouco apreensivo relativamente à Grécia”, disse Matthew Brady, director executivo de câmbios do JP Morgan Chase, à Bloomberg.
“O euro irá percorrer um caminho agitado, não há dúvidas sobre isso”, acrescentou Brady.
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