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Matérias-primas impulsionam acções da Ásia e Pacífico

As cotadas do sector das matérias-primas estão liderar os ganhos na região, depois de Bernanke ter dito que vai continuar a fornecer liquidez à economia.

06 de Dezembro de 2010 às 07:55

O presidente da Reserva Federal norte-americana disse que poderia comprar mais activos à banca para aumentar a liquidez na economia e combater a recessão. As declarações de Ben Bernanke impulsionaram as matérias-prima, que levaram o sector da compensar as perdas dos exportadores japoneses.

“A mensagem de que os Estados Unidos vão continuar a sua política de estímulo monetário até a economia recuperar está a levar a especulação de que o excesso de liquidez vai continuar a suportar o mercado”, disse o economista do Shinkin Asset Management, Naoki Fujiwara, à Bloomberg. “Os mercados de matérias-primas estão a dar-se bem por causa de especulação e isso suporta o mercado de acções”, explicou.

Em Tóquio, o Nikkei 225 depreciou 0,11% para 10.167,23 pontos com a apreciação do iene face ao dólar a levar os investidores a vender as cotadas do sector exportador japonês. O Topix, que também é integrado pelas cotadas do sector de matérias-primas, está a apreciar 0,25% para 881,41 pontos.

A Canon, que obtém mais de 80% das suas receitas fora do Japão, depreciou 1,3% para 4.044 ienes (30,60 euros). Isto num dia em que o iene apreciou 0,4% para 82,86 ienes por dólar.

O Shangai Composite apreciou 0,5% para 2.5855, 74 pontos e o Hang Seng de Hong Kong progride 0,6%. O Kospi da Coreia do Sul declinou 0,1%.

Entre os 10 sectores que integram o índice MSCI Ásia – Pacífico, o das matérias-primas foi o que mais beneficiou das declarações de Bernanke. A maior petrolífera chinesa, Cnooc, ascendeu 3,5% para 18,36 dólares de Hong Kong (1,76 euros), enquanto a PetroChina valorizou 2,5% para 10,18 dólares de Hong Kong.

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