Salários vão baixar nas “polícias” da bolsa e da concorrência
Os administradores mais antigos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e da Autoridade da Concorrência (AdC), que ganhavam mais do que os presidentes dos dois reguladores, estão de saída, eliminando assim discrepâncias de salários na cúpula.
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As discrepâncias de salários que existem no topo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e da Autoridade da Concorrência (AdC) estão a chegar ao fim, na sequência da saída, a ocorrer em breve, dos dois mais antigos membros das suas administrações, acabando assim as remunerações vindas do anterior regime, que faziam com que ganhassem mais do que os presidentes, noticia o Público.
Na CMVM, em causa está a substituição de José Miguel Almeida – no cargo desde fevereiro de 2019 para um mandato de seis anos –, que tem uma remuneração 28% superior à do presidente, luís Laginha de Sousa (216 mil euros face a 169 mil euros brutos), e 38% acima do que ganham os restantes vogais (157 mil euros brutos), detalha o mesmo diário, na sua edição desta sábado, 16 de agosto.
Quatro dos cinco elementos da administração da CMVM, incluindo o presidente, foram nomeados em novembro de 2022.
Na AdC, quem está de saída é Miguel Moura e Silva, nomeado em agosto de 2019 para um mandato de seis anos, que tem uma remuneração 18% superior à do presidente, Nuno Cunha Rodrigues, que chegou ao cargo em 2023, e 31% acima da vogal Ana Sofia Rodrigues.
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