Bill Gross processa Pimco em "centenas de milhões" de dólares
Bill Gross processou a Pacific Investment Management Co., bem como a "casa mãe", a Allianz SE, procurando uma indemnização de "centenas de milhões de dólares" porque, diz o "rei das obrigações", foi injustamente despedido. Alega que foi alvo de uma "cabala" dos administradores da gestora que só queriam ficar com uma "fatia" maior do "bolo" dos bónus.
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"Conduzidos pelo desejo de poder, a ganância e o desejo de melhorarem as suas próprias situações financeiras bem como a reputação à custa da dos investidores e da decência, uma cabala dos directores da Pimco levou-os a empurrarem Bill Gross a sair para ficarem com parte dos lucros", diz a acusação apresentada por Gross.
Neste documento entregue esta quinta-feira, 8 de Outubro, no tribunal de Santa Ana, na Califórnia, Gross, que saiu da Pimco em 2014 para a Janus Capital, onde gere um fundo de 1,38 mil milhões de dólares, diz que "o seu impróprio, desonesto e pouco ético comportamento tem de ser exposto".
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O "rei das obrigações" saiu da Pimco sem o bónus que antecipava receber, no valor de 250 milhões de dólares referente a 2014. Agora, com este processo intentado contra a gestora que ajudou a fundar, mas também a Allianz, que detém a Pimco, alega que lhe devem "centenas de milhões" dólares por despedimento injustificado, quebra de contrato, mas também violação do pacto de boa fé e negociação justa.
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