Acordo comercial à vista leva bolsas para máximos de cinco meses
Os mercados em números
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PSI-20 sobe 0,52% para 5.265,94 pontos
Stoxx 600 ganha 0,39% para 375,69 pontos
Nikkei valorizou 1,02% para 21.822,04 pontos
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Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,3 pontos para 1,487%
Euro recua 0,25% para 1,1337 dólares
Petróleo em Londres sobe 0,45% para 65,36 dólares o barril
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Bolsas europeias em máximos de cinco meses
As bolsas europeias estão a negociar em alta pela terceira sessão consecutiva, animadas, esta segunda-feira, pelas notícias de que a China e os Estados Unidos estão próximos de fechar um acordo para pôr fim à guerra comercial. De acordo com a imprensa internacional, o acordo deverá prever o levantamento da maioria, ou mesmo todas, as tarifas norte-americanas sobre as importações chinesas, desde que Pequim cumpra as suas promessas, que vão desde proteger melhor os direitos de propriedade intelectual até comprar uma quantidade significativa de produtos americanos.
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O otimismo em torno do possível acordo levou a bolsa chinesa para máximos de quase nove meses, animou a maioria das praças asiáticas e está a sustentar o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, em máximos de cinco meses. Nesta altura, o Stoxx600 ganha 0,39% para 375,69 pontos, o nível mais alto desde 5 de outubro do ano passado.
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Na bolsa nacional, PSI-20 sobe 0,52% para 5.265,94 pontos, impulsionado sobretudo pela Mota-Engil e pela Altri, com valorizações de 3,51% para 2,21 euros e 2,88% para7,51 euros, respetivamente.
Juros em queda ligeira
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Os juros da dívida soberana estão em queda ligeira na generalidade dos países do euro, com exceção de Itália, onde a yield das obrigações a dez anos sobe 1,5 pontos para 2,748%. Em Portugal, os juros, no mesmo prazo, descem 0,3 pontos para1,487% e em Espanha recuam 0,2 pontos para 1,195%. Na Alemanha a queda é de 0,8 pontos para 0,175%.
Dólar sobe pela quarta sessão consecutiva
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A possibilidade de os Estados Unidos e a China chegarem a um acordo no curto prazo está a animar o dólar norte-americano, que segue com sinal verde pela quarta sessão consecutiva.
O índice que mede a evolução da divisa dos Estados Unidos face às principais congéneres sobe ligeiros 0,02%, depois de a imprensa internacional ter avançado que o acordo entre os dois países poderá significar o fim de todas as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre as importações chinesas. Já o euro desce 0,25% para 1,1337 dólares.
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Petróleo em alta com abrandamento da produção dos EUA
O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, impulsionado pelos sinais de que o crescimento da produção dos Estados Unidos está a abrandar. De acordo com dados da Baker Hughes, o número de plataformas petrolíferas em funcionamento nos Estados Unidos caiu para o nível mais baixo desde maio, numa altura em que também os países da OPEP estão a aprofundar os cortes na produção.
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O Brent, transacionado em Londres, valoriza 0,45% para 65,36 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, soma 0,41% para 56,03 dólares.
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Ouro próximo de mínimos de cinco semanas
Com o dólar em alta, o ouro segue com sinal negativo, penalizado pelas perspetivas de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, que aumentará o apetite por ativos de maior risco, reduzindo a atratividade de ativos de refúgio, como o metal amarelo.
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O ouro desce 0,24% para 1.290,35 dólares, um valor próximo de mínimos de mais de um mês, ao passo que a prata desliza 0,18% para 15,1754 dólares.
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