Bolsas arrancam semana a recuperar e juros de Itália a aliviar
Os mercados em números
PSI-20 avança 0,43% para 4.879,90 pontos
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Stoxx 600 cresce 0,79% para 374,51 pontos
Nikkei não negociou devido a feriado
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,3 pontos base para 0,259%
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Euro recua 0,25% para 1,1172 dólares
Petróleo em Londres deprecia 0,35% para 58,30 dólares por barril
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Bolsas recuperam à espera de semana mais calma
As principais bolsas europeias arrancaram a semana em alta, recuperando parte das perdas acumuladas nas últimas semanas.
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Depois do turbulento início mês de agosto, os investidores esperam que esta semana seja menos agitada, acreditando que, sobretudo na frente comercial entre Estados Unidos e China, possa haver menos tensão depois da escalada da semana passada. Ainda assim, surgem sinais contraditórios, que depois de, na sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, ter garantido que as negociações com a China vão continuar, pese embora tenha avisado que os EUA não estão em condições de fechar um acordo no futuro próximo, entretanto admitiu que as conversações previstas para setembro podem até ser canceladas.
O índice de referência europeu Stoxx600 ganha 0,79% para 374,51 pontos, estando a negociar no valor mais alto desde 5 de agosto, em especial apoiado nos ganhos dos setores automóvel e dos serviços financeiros. Já o lisboeta PSI-20 soma 0,43% para 4.879,90 pontos com o BCP a subir 0,48% para 0,2098 euros.
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Juros italianos aliviam com decisão da Fitch
Depois de sexta-feira terem escalado para máximos de cinco semanas no prazo a 10 anos, os juros da dívida pública italiana transacionados no mercado secundário seguem a aliviar, ponto fim a dois dias consecutivos de fortes subidas que se seguiram à crise política que desfez a maioria de governo Liga-5 Estrelas.
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A "yield" associada aos títulos soberanos transalpinos a 10 anos recua 4,8 pontos base para 1,754%, isto depois de na sexta-feira a agência de notação financeira Ficth ter mantido inalterado o "rating" de BBB atribuído à dívida transalpina, bem como a perspetiva em "negativa", isto numa altura em que se discute no país quando terão lugar eleições antecipadas.
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Na Zona Euro verifica-se uma tendência de queda generalizada, já que a taxa de juro associada às obrigações portuguesas com maturidade a 10 anos cai 1,3 pontos base para 0,259%, enquanto a "yield" correspondente às "bunds" alemãs com o mesmo prazo desliza 0,6 pontos base para -0,586%.
Libra aprofunda mínimos
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A divisa britânica prossegue a toada de perdas face ao euro e ao dólar, estando nesta altura a transacionar nos mercados cambiais em mínimos de outubro de 2009 contra a moeda única europeia e em mínimos de janeiro de 2017 em relação à divisa norte-americana.
Aos receios associados a um cenário de Brexit sem acordo com a União Europeia, que ganhou força com a chegada ao poder do primeiro-ministro eurocético Boris Johnson, somou-se o mau momento da economia britânica, que contraiu no segundo trimestre, contração trimestral que não era verificada desde 2012. Esta conjuntura mantém a moeda do Reino Unido sob pressão.
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Já o euro segue a perder 0,25% para 1,1172 dólares
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Petróleo desvaloriza ainda pressionado pela guerra comercial
O preço do petróleo está a cair nos mercados internacionais, com o Brent e o West Texas Intermediate (WTI) a interromperem um ciclo de dois dias seguidos a valorizar.
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Em Londres, o Brent, que é também utilizado como valor de referência para as importações nacionais, recua 0,35% para 58,30 dólares por barril, e, em Nova Iorque, o WTI cai 0,20% para 54,39 dólares.
O preço da matéria-prima está uma vez mais a ser pressionado pelo receio de que o prolongar da disputa comercial entre a China e os Estados Unidos leve a uma quebra dos níveis de procura.
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Ouro recua pela terceira sessão
O ouro está a depreciar pelo terceiro dia seguido, estando agora a ceder 0,06% para 1.496,16 dólares por onça, o que significa que está abaixo da fasquia dos 1.500 dólares por onça que atingiu na semana passada devido ao reforço da incerteza em torno da tensão Pequim-Washington e respetivas consequência para a economia global.
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