Europa deixa perdas para trás e segue recuperação de Wall Street

As principais bolsas europeias estão a negociar em alta, aliviando assim um pouco das fortes quedas recentes. Wall Street obteve ontem a subida mais forte em 15 meses. As bolsas japonesas registaram ganhos inferiores a 0,5%.
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Reuters
Ana Laranjeiro 07 de Fevereiro de 2018 às 09:20

Os mercados em números

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PSI-20 valoriza 1,47% para 5.404,31 pontos

Stoxx 600 aprecia 0,65% para 375,21 pontos

Nikkei valorizou 0,16% para 21.645,37 pontos

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Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 8,6 pontos para 1,974%

Euro cede 0,06% para 1,2370 dólares

Petróleo em Londres avança 0,27% para 67,04 dólares o barril

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Depois de Wall Street, Europa recupera com Lisboa a liderar ganhos

Wall Street viveu ontem a melhor sessão em 15 meses. Apesar da subida na casa de 2% no fecho da sessão, a palavra de ordem em Wall Street foi volatilidade. Os principais índices estiveram, ao longo da sessão, a oscilar fortemente entre perdas e ganhos.

Na Europa, a manhã está a ser de ganhos, com um arranque forte que está a atenuar ligeiramente com o decorrer do dia. O Stoxx 600, índice de referência, ganha 0,65%, depois de ter já crescido 0,87%. Lisboa é a praça que mais sobe no Velho Continente, estando o PSI-20 a subir 1,47% para 5.404,31 pontos. O britânico Footsie cresce 0,64%, o IBEX 0,55% e o DAX avança 0,45%.

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No Japão, o dia foi já de ganhos, com os principais índices a subirem menos de 0,5%.

 

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Juros em queda

Numa altura em que se verificam sinais de recuperação nos mercados bolsistas, com o regresso do apetite dos investidores por activos mais arriscados, os juros da dívida pública nacional estão em queda no mercado secundário. A dez anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida portuguesa entre si recuam 8,6 pontos base para 1,974%.

Os juros de Itália a dez anos caem 5,7 pontos base para 1,932%. Os de Espanha perdem 4,7 pontos base para 1,379% e os da Alemanha a dez anos sobem 0,1 pontos base para 0,693%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 128,7 pontos.

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Euro nos 1,23 dólares

O euro perde terreno face ao dólar, perdendo 0,06% para 1,2370 dólares. O comportamento da moeda única tem lugar numa altura em que as bolsas do Velho Continente seguem a tónica registada em Wall Street e recuperam das quedas recentes.

Brent nos 67 dólares

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Os preços do petróleo nos mercados internacionais estão em alta ligeira nos mercados internacionais apesar dos investidores estarem centrados nas reservas norte-americanas. Os dados oficiais das autoridades norte-americanas são divulgados esta quarta-feira. E os investidores aguardam para saber se estes números revelam uma inesperada descida nas reservas de crude dos EUA.

O West Texas Intermediate ganha 0,19% para 63,51 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, referência para as importações nacionais, cresce 0,27% para 67,04 dólares por barril, depois de já este ano petróleo em Londres ter negociado na casa dos 70 dólares por barril.

Bitcoin nos 7.700 dólares

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A bitcoin sobe 0,17% para os 7.777,7656 dólares, depois de ontem ter já encerrado a negociação a subir 9,35%. Este comportamento da moeda virtual tem lugar depois dos alertas deixados tanto pelo Banco Central Europeu como pelo Banco de Pagamentos Internacionais. O director-geral deste último, Agustín Carstens, disse que: "por muito que se pense tratar-se de um sistema de pagamentos alternativos, sem intervenção governamental, na prática converteu-se num mistura de bolha, fraude de esquema Ponzi e desastre ambiental".

Há poucos dias, bancos norte-americanos e britânicos decidiram proibir o uso do cartão de crédito para a compra de criptomoedas.

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