Abertura dos mercados: Petróleo e euro em queda em dia de ganhos nas bolsas

Vários índices bolsistas estão a bater recordes esta quarta-feira, dia em que os investidores estão atentos a indicadores na Europa, como a inflação, e à espera das minutas da Fed. O petróleo está em queda e o dólar em alta.
Reuters
Rita Faria e Nuno Carregueiro 22 de Fevereiro de 2017 às 09:32

Os mercados em números

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PSI-20 sobe 0,57% para 4.713,28 pontos

Stoxx 600 ganha 0,42% para 374,95 pontos

Nikkei desvalorizou 0,01% para 19.379,87 pontos

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Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 4,1 pontos para 3,993%

Euro recua 0,29% para 1,0506 dólares

Petróleo em Londres desce 0,16% para 56,57 dólares o barril

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Bolsas mundiais em máximos históricos

São vários os índices que medem a evolução das principais bolsas mundiais que estão esta quarta-feira a atingir recordes. O MSCI All-Country sobe 0,33% para 445,92 pontos, no valor mais alto de sempre, acumulando já uma subida de 5,71% em 2017 e de 19,08% nas últimas 52 semanas. O FTSE All-World avança 0,2% para 295,24 pontos, o que também representa um recorde.

 

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A impulsionar os índices em todo mundo estão as expectativas de aceleração do crescimento económico global, com os dados económicos na Europa e as expectativas sobre os planos de Donald Trump a darem alento aos investidores, que estão a dar menos relevância aos riscos políticos.

 

O Stoxx600, que agrupa as principais acções europeias, sobe 0,5% na quarta sessão consecutiva de ganhos. O índice negoceia em máximos de Dezembro de 2015, beneficiando esta quarta-feira com os resultados positivos do Lloyds Bank.

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Em Lisboa o PSI-20 valoriza pela sétima sessão consecutiva, com uma valorização de 0,57% para 4.713,28 pontos, com o índice português a ser impulsionado pelo BCP (+1,21% para 15,94 cêntimos) e com a Corticeira Amorim em destaque (+1,68% para 9,883 euros) depois de ter anunciado resultados que superaram as expectativas dos analistas.

 

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Juros pouco definidos antes da inflação

Os juros da dívida pública da generalidade dos países do euro seguem sem uma tendência definida, antes de o Eurostat divulgar a segunda leitura da inflação na Zona Euro, em Janeiro. Os dados poderão ou não confirmar a primeira leitura avançada no final do mês passado que apontava para uma subida da inflação para 1,8%.

 

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Em Portugal, os juros das obrigações a dez anos descem 4,1 pontos para 3,993%, enquanto em Espanha sobem 0,1 pontos para 1,683%. Na Alemanha, a ‘yield’ recua 1,8 pontos para 0,283% e em Itália agrava-se em 0,3 pontos para 2,250%.

 

Dólar sobe antes das minutas da Fed

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O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres europeias está a subir pela quarta sessão consecutiva, no dia em que serão reveladas as minutas da última reunião da Fed, as primeiras desde a tomada de posse de Donald Trump. O mercado estará atento a mais sinais sobre se os decisores de política monetária dos EUA estão dispostos a subir juros já em Março. E também a mais pistas sobre o que pensam dos impactos da política de Trump na economia.

 

Na semana passada, a presidente da Fed Janet Yellen disse no Senado que há riscos em esperar muito tempo para aumentar os juros. A responsável não deu qualquer indicação sobre a altura em que os juros voltarão a subir, sendo que os investidores vêem como cada vez mais provável que tal possa acontecer já na reunião de 14 e 15 de Março. 

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Petróleo desce antes dos dados das reservas

O petróleo negocia em queda nos mercados internacionais, antes de serem divulgadas as estimativas do Instituto Americano do Petróleo (API, que é uma entidade privada) para os inventários de crude na semana passada nos Estados Unidos.

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O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,06% para 54,30 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, perde 0,16% para 56,57 dólares.

 

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Amanhã serão divulgados os dados oficiais das reservas, pela Administração de Informação em Energia.

 

Ouro em alta ligeira

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O metal precioso segue com ganhos ligeiros esta quarta-feira, à espera de indicações da Reserva Federal sobre o aumento dos juros nos Estados Unidos. Uma subida mais rápida da taxa directora poderá penalizar o ouro, já que torna o investimento neste activo menos atraente.

 

O ouro sobe 0,10% para 1.237,03 dólares por onça, enquanto a prata ganha 0,25% para 18,0177 dólares.

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