Europa termina dia no verde, com Londres perto de recorde. Petróleo continua a subir
Petróleo em queda. Gás sobe antes da frente fria na Europa
Euro e ouro renovam máximos face à queda do dólar
Juros aliviam na Zona Euro
Europa arranca no verde. Londres prestes a alcançar máximos históricos
Taxas Euribor a 3 e 6 meses sobem para novos máximos de 14 anos e caem a 12 meses
Wall Street abre no vermelho com investidores de olho nos resultados da banca
Petróleo em alta pela sétima sessão
Ouro valoriza e caminha para ganho semanal
Euro perde face ao dólar
Juros da Zona Euro agravam-se
Europa termina dia no verde e sobe mais de 6% no acumulado do ano. Londres perto de recorde
- Europa inclinada para um arranque de sessão no verde. Ásia fecha mista
- Petróleo em queda. Gás sobe antes da frente fria na Europa
- Euro e ouro renovam máximos face à queda do dólar
- Juros aliviam na Zona Euro
- Europa arranca no verde. Londres prestes a alcançar máximos históricos
- Taxas Euribor a 3 e 6 meses sobem para novos máximos de 14 anos e caem a 12 meses
- Wall Street abre no vermelho com investidores de olho nos resultados da banca
- Petróleo em alta pela sétima sessão
- Ouro valoriza e caminha para ganho semanal
- Euro perde face ao dólar
- Juros da Zona Euro agravam-se
- Europa termina dia no verde e sobe mais de 6% no acumulado do ano. Londres perto de recorde
A negociação de futuros aponta para que a Europa arranque a sessão em terreno positivo, ampliando os ganhos desta quinta-feira, quando terminou o dia em máximos de abril do ano passado.
O Euro Stoxx 50 negoceia na linha d'água, mais inclinado para terreno positivo (0,02%), após ter chegado a subir 0,27%.
Os investidores continuam a digerir o recuo da inflação nos EUA para 6,5% em dezembro, divulgado esta ontem. A sessão servirá ainda para os investidores reagirem às mais recentes declarações de um membro da Reserva Federal norte-americana (Fed).
O presidente da Fed de Filadélfia, Ed Harker, defendeu num discurso esta quinta-feira que o banco central poderá abrandar o ritmo da subida dos juros diretores para apenas 25 pontos base nas próximas reuniões, já que o pico da inflação parece ter passado.
Na Ásia, as atenções viraram-se para a Coreia do Sul, onde o Kospi cresceu 0,89%, depois de o banco central do país ter aumentado as taxas de juro diretoras em 25 pontos base para 3,5%, renovando máximos de dezembro de 2008. A autoridade monetária antecipou ainda um recuo do PIB no último trimestre do ano passado.
Por sua vez, na China, Xangai subiu 0,89%, enquanto Hong Kong somou 0,97%. Por fim, pelo Japão, o Topix caiu 0,27% e o Nikkei derrapou 1,25%.
O mercado japonês teme que as exportações do país tenham recuado devido à subida do iene. A Fast Retailing foi a protagonista da sessão em Tóquido, tendo tombado mais de 7%, depois de os resultados terem falhado as estimativas.
O petróleo está a caminho de fechar esta semana em terreno positivo, à medida que os investidores se mantêm atentos à reabertura da economia chinesa, focados na possibilidade do aumento na procura do maior importador de ouro negro do mundo e ao recuo da inflação norte-americana.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – negoceia na linha d'água (0,04%) para 78,36 dólares por barril, tendo já ganhado no acumulado da semana 6%. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cai 0,17% para 83,89 dólares por barril, com um ganho semanal de quase 7% (6,92%).
A queda da inflação em dezembro nos Estados Unidos para 6,5% reforçou a esperança da possibilidade de um abrandamento do endurecimento da política monetária da Reserva Federal norte-americano, dando alguma nota de otimismo aos investidores.
No mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – sobe 4% para 69,50 euros por megawatt-hora, numa altura em que algumas regiões da Europa se preparam para enfrentar uma frente fria na próxima semana, segundo as previsões da Maxar Technologies, citada pela Bloomberg.
Ainda assim, o gás segue para uma quinta semana consecutiva de perdas, já que o arranque ameno do inverno reduziu a preocupação em torno de uma possível escassez agravada da oferta.
O ouro e o euro avançam perante o recuo do dólar, depois de dois membros da Reserva Federal norte-americana (Fed) terem defendido um possível abrandamento do ritmo de subida das taxas de juros diretoras, na sequência da divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos.
O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,23% para 102,011 pontos. No mercado cambial, o euro aproveita a fraqueza do seu par e avança ligeiramente (0,06%) para 1,0859 dólares, renovando máximos de meados de março.
Também o ouro beneficia da queda da nota verde, estando a crescer 0,64% para 1.909,20 dólares a onça, alcançando assim máximos de finais de abril.
Esta quinta-feira, a presidente da Fed de Boston, Susan Collins, e o líder do banco central norte-americano na Filadélfia Patrik Harker defenderam a possibilidade de subidas de 25 pontos base da taxa dos fundos federais nas próximas reuniões, o que implica uma queda face ao último aumento de 50 pontos base.
As declarações dos dois membros da Fed surgiram horas depois de se ter sabido que a inflação nos EUA recuou para 6,5% em dezembro.
Os juros seguem a aliviar na Zona Euro.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – perde 5,5 pontos base para 2,094%.
Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos subtraem 7,6 pontos base para 3,904%.
Na Península Ibérica, a "yield" da dívida portuguesa a dez anos cai 5,8 pontos base para 2,994%.
Já os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade aliviam 5,3 pontos base para 3,079%, mantendo-se acima da "yield" nacional.
Esta quinta-feira, o governador do banco central da Croácia, Boris Vujcic, defendeu ao Negócios que o ciclo da subida das taxas de juro ainda não terminou e que ainda não é possível dizer qual será o pico a atingir.
A Europa arrancou a sessão no verde, motivada pelo otimismo em torno do recuo da inflação nos EUA e perante o avanço inesperado do PIB britânico em novembro.
O Stoxx 600 segue a somar 0,55% para 452,68 pontos. Entre os 20 setores que compõe o índice de referência europeu, saúde e banca comandam os ganhos, enquanto o setor automóvel lidera as perdas, depois de a Tesla ter cortado os preços dos veículos vendidos em alguns mercados como Alemanha, França e EUA.
Nas restantes praças europeias, Londres avança 0,58% estando muito perto de bater em máximos históricos, depois de o gabinete de estatística do Reino Unido ter dado conta que o PIB subiu 0,1% em novembro, ficando acima das expectativas dos economistas citados pela Bloomberg que apontavam para uma contração da economia britânica.
Por sua vez, Madrid avançou 0,94%, Frankfurt cresceu 0,23% e Paris arrecadou 0,50%. Amesterdão ganhou 0,73% e Milão somou 0,46%. Por cá, depois de um avanço ligeiro no início da sessão, Lisboa cresce 0,37%, depois de já ter registado ontem a maior sequência de ganhos desde 2013.
Entre os principais movimentos de mercado destacam-se as ações da Kindred que afundam 16,40% depois de os resultados da empresa de apostas terem ficado abaixo das exspectativas.
Já do lado dos ganhos, a Taylor Wimpey cresce 3,31%, depois de a imobiliária ter comunicado que foi "altamente seletiva" na escolha dos imóveis destinados a compra no segundo semestre, devido ao ambiente macroeconómico.
As taxas Euribor subiram hoje a três e a seis meses para novos máximos desde janeiro de 2009 e desceram a 12 meses face a quinta-feira.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 2,876%, mais 0,058 pontos que na quinta-feira e um novo máximo desde janeiro de 2009.
A média da Euribor a seis meses subiu de 2,321% em novembro para 2,560% em dezembro.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,328%, mais 0,040 pontos e também um novo máximo desde janeiro de 2009.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 1,825% em novembro para 2,063% em dezembro.
Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a Euribor voltou hoje a cair, ao ser fixada em 3,315%, menos 0,010 pontos, contra 3,370% em 11 de janeiro, um máximo desde dezembro de 2008.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,828% em novembro para 3,018% em dezembro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
Na última reunião de política monetária, em 15 de dezembro, o BCE aumentou em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, desacelerando assim o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.
Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa.
As bolsas norte-americanas abriram no vermelho, numa altura em que o otimismo quanto a uma subida das taxas de juro menos agressiva sofreu um ligeiro travão. A pressionar os índices estão as previsões dos resultados das instituições bancárias.
O S&P 500 desce 0,73% para os 3.954,23 pontos, ao passo que o industrial Dow Jones cede 0,52% para os 34.012,28 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,66% para os 10.928,69 pontos.
As ações do JP Morgan Chase recuaram 3% no "premarket" após os resultados da empresa terem ficado abaixo da expetativa dos analistas. Também o Bank of America e o Wells Fargo desvalorizaram após apresentarem contas.
As bolsas norte-americanas valorizaram nos últimos dias, impulsionadas pela expetativa de que a inflação abrandou em dezembro, dados que se confirmaram na quinta-feira. A inflação nos EUA caiu para 6,5% em dezembro, uma queda de 0,6 pontos percentuais face a novembro, o que acentuou as esperanças de que a próxima subida das taxas de juro seja de 25 pontos base.
Os preços do petróleo seguem em terreno positivo, pela sétima sessão consecutiva, animados sobretudo pelos sinais de um sólido crescimento da procura por parte da China, que é o maior importador mundial desta matéria-prima.
Também o arrefecimento da subida dos preços nos EUA continua a sustentar, já que existe a expectativa de uma subida menos agressiva dos juros diretores por parte da Fed.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,66% para 78,91 dólares por barril.
Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,46% para 84,42 dólares.
As cotações estão a caminho de um ganho semanal superior a 7%.
O ouro segue a valorizar e caminha para fechar a semana com ganhos, após os dados da inflação de dezembro nos Estados Unidos terem mostrado um abrandamento do aumento dos preços no consumidor. O arrefecimento do indicador do outro lado do Atlântico deu força às expetativas de que a Fed deverá abrandar o ritmo das subidas das taxas de juro.
O metal amarelo sobe 0,87% para os 1.913,65 dólares por onça, ao passo que a platina cede 0,45% para os 1.066,13 dólares e o paládio perde 1,61% para os 1.770,46 dólares. Já a prata valoriza 1,43% para os 24,12 dólares. A última leitura da inflação, divulgada na quinta-feira, mostrou que o aumento dos preços no consumidor caiu para 6,5% em dezembro, menos 0,6 pontos percentuais face a novembro. A perspetiva de um alívio na política monetária colocou o ouro a atingir máximos de vários meses durante a manhã, após um ano em que esteve sob pressão devido aos sucessivos aumentos das taxas de juro nos EUA.
O metal precioso tende a sair prejudicado de uma política monetária mais agressiva, uma vez que não remunera juros, apesar de ser visto como um ativo-refúgio de eleição em tempos de tensões geopolíticas.
O euro segue a desvalorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única a cair 0,24% para os 1,0827 dólares. A moeda europeia trava assim os ganhos conseguidos durante a manhã, apesar de dados divulgados esta sexta-feira terem indicado que a inflação abrandou em dezembro na maior economia da região, a Alemanha.
Já o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da divisa norte-americana face a dez moedas rivais, desce 0,02% para os 102,219 pontos, pressionado pelas expetativas de que a Fed poderá estar perto do fim do ciclo de subidas das taxas de juro.
Entre as principais moedas, o iene japonês mostra-se o grande protagonista, estando a subir face às divisas concorrentes. A dar força à moeda está a expectativa de que o Banco do Japão poderá intervir novamente, depois de há menos de um mês ter alargado ligeiramente o intervalo de negociação dos rendimentos dos títulos a dez anos, reduzindo a sua estratégia de flexibilidade.
Os juros das obrigações a dez anos da Zona Euro agravaram-se nesta sexta-feira, em linha com a dívida dos Estados Unidos e do Reino Unido.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – avançou 1,3 pontos base para 2,162%.
Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos subiram 1,5 pontos base para 3,994%.
Na Península Ibérica, a "yield" da dívida portuguesa a dez anos somou 2,2 pontos base para 3,074%, enquanto os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade aumentaram 2,3 pontos base para 3,154%, mantendo-se acima da "yield" nacional.
Já fora da Europa os juros das obrigações do Reino Unido e dos EUA agravaram-se em 3,6 pontos base para 3,476% e 3,4 pontos base para 3,361%, respetivamente.
As principais praças europeias terminaram hoje o dia no verde e marcam assim duas semanas de ganhos, tendo registado um início de ano muito positivo. Os índices da região estão a ser sustentados pela reabertura da economia chinesa, bem como pelo abrandamento da inflação e pela possibilidade de uma política monetária menos restritiva por parte dos bancos centrais.
O "benchmark" de referência, Stoxx 600, avançou 0,52% para os 452,54 pontos, registando uma valorização de 6,5% nas primeiras duas semanas do ano. A registar os maiores ganhos esteve o setor da tecnologia, que subiu mais de 1%, bem como os bens para a casas e a banca. Nas maiores quedas esteve o setor automóvel, que perdeu quase 2% e as "utilities" (água, luz, gás).
Os analistas do Bank of America referiram, numa nota de análise a que a Bloomberg teve acesso, que as ações europeias ainda não refletem o impacto do menor crescimento económico e antecipam, por isso, que o Stoxx 600 perca cerca de 20% este ano, justificando com possíveis resultados menos bons das empresas.
"Muitas pessoas estavam à espera da leitura da inflação de ontem para um melhor entendimento do estado da economia e das expectativas relativamente à Reserva Federal norte-americana, mas isso não aconteceu", explicou a analista Marija Veitame, da State Street Global Markets, à Bloomberg.
"Por isso, vão ser os resultados das empresas e as perspetivas para o resto ano a dar direção ao mercado", acrescentou.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax e o italiano FTSEMIB avançaram 0,19%, o francês CAC-40 valorizou 0,69% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,61%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,83%.
O britânico FTSE 100 subiu 0,64%, estando perto de máximos de sempre, depois de os dados económicos divulgados hoje terem mostrado que a economia britânica terá conseguido evitar entrar em recessão, pelo menos até agora, dado os consumidores terem continuado a gastar mesmo em tempos de elevado custo de vida.
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