Europa regista pior semana em quase meio ano. Ouro sobe e petróleo cai

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.
mercados, bolsas, operadores, traders, queda, vermelho
Andy Rain/EPA
Diogo Mendo Fernandes e Fábio Carvalho da Silva 17 de Março de 2023 às 17:59
Últimos eventos
Com acalmia da turbulência na banca, Europa aponta para ganhos. Ásia positiva

Os principais índices europeus estão a apontar para uma negociação em terreno positivo pelo segundo dia, depois de os mercados terem sido tranquilizados pelo apoio do Banco Nacional Suíço ao Credit Suisse, ofuscando a subida em 50 pontos base nas taxas de juro pelo BCE.

A contribuir para o sentimento positivo na sessão desta sexta-feira estará também o facto de alguns grandes bancos e o governo dos Estados Unidos se terem juntado para avançar com um plano de resgate com 30 mil milhões de dólares ao First Republic Bank, que tinha sido fortemente penalizado em bolsa depois da queda do Silicon Valley Bank

Os futuros do Euro Stoxx 50 mostram uma subida de 0,5%.

Na Ásia, a sessão foi positiva, com os índices da região a reduzirem as perdas semanais, com as notícias do First Republic Bank a darem força à negociação.

Algumas cotadas estatais chinesas estiveram entre os principais ganhos, depois de o regulador do país ter publicado uma lista de empresas que planeia transformar em "empresas globais de primeira linha".

Na China, Xangai subiu 0,7% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng ganhou 1,2%. No Japão, tanto o Nikkei como o Topix avançaram 0,7%. Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 0,6%.

Os futuros do Euro Stoxx 50 mostram uma subida de 0,5%.

Na Ásia, a sessão foi positiva, com os índices da região a reduzirem as perdas semanais, com as notícias do First Republic Bank a darem força à negociação.

Algumas cotadas estatais chinesas estiveram entre os principais ganhos, depois de o regulador do país ter publicado uma lista de empresas que planeia transformar em "empresas globais de primeira linha".

Na China, Xangai subiu 0,7% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng ganhou 1,2%. No Japão, tanto o Nikkei como o Topix avançaram 0,7%. Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 0,6%.

Petróleo sobe após semana turbulenta. Gás valoriza

O petróleo está a valorizar, mas ainda assim a caminho da maior queda semanal deste ano, após dias marcados pela turbulência no setor da banca, com a queda do Silicon Valley Bank e as atenções viradas também para o Credit Suisse.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, sobe 1,01% para 69,04 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,04% para 75,48 dólares.

Esta quinta-feira os responsáveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) da Arábia Saudita e da Rússia encontraram-se para discutir os esforços do cartel para "promover o equilíbrio e a estabilidade do mercado". O comité de monitorização da organização, que pode recomendar uma mudança na produção, deve encontrar-se no dia 3 de abril, com os investidores focados no resultado dessa reunião.

No entanto, a expectativa é de que a OPEP+ não efetue mudanças, a não ser que o preço do barril desça dos 70 dólares por um período sustentado, de acordo com uma nota da consultora FGE à Bloomberg. Já os analistas da Energy Aspects consideram que o cartel vai esperar que os mercados acalmem antes de qualquer decisão.

No mercado do gás, os futuros estão a valorizar ligeiramente, mas a caminho da maior queda semanal desde janeiro, numa altura em que as temperaturas sobem e as preocupações com o fornecimento diminuem.

O gás negociado em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – sobe 0,9%, para 44,75 euros por megawatt-hora.

Ouro sobe e caminha para o maior saldo semanal desde novembro

O ouro está a negociar com ganhos e caminha a passos largos para o maior ganho semanal desde novembro. Isto numa semana em que os investidores procuraram refúgio neste ativo, devido a uma instabilidade nos mercados norte-americanos e europeus espoletada pela queda do Silicon Valley Bank e depois pela incerteza sobre o Credit Suisse.

O metal amarelo sobe 0,48% para 1.928,70 dólares por onça.

Mesmo com a subida dos juros diretores pelo Banco Central Europeu em 50 pontos base esta quinta-feira, os investidores parecem estar a preferir ativos com menos risco.

Dólar cai com resgate do First Republic Bank

O dólar está a recuar face às principais divisas esta sexta-feira, numa altura em que a turbulência nos mercados acalma, após alguns bancos de grande dimensão e o governo dos Estados Unidos se terem juntado para avançar com um plano de resgate com 30 mil milhões de dólares ao First Republic Bank, que tinha sido fortemente penalizado em bolsa depois da queda do SVB.

O dólar perde 0,39% para 0,9385 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,37% para 104,03 pontos.

Os investidores estão agora a virar-se para a reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana na próxima terça e quarta-feira e a retomar "apostas" de uma subida em 25 pontos base, depois de o Banco Central Europeu ter subido os juros diretores em 50 pontos base.

O dólar perde 0,39% para 0,9385 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,37% para 104,03 pontos.

Juros aliviam ligeiramente na Zona Euro com procura por ativos-refígio

Os juros das dívidas soberanas estão a aliviar na Zona Euro um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter voltado a aumentar as taxas de juro diretoras em 50 pontos base, com os investidores a procurarem refúgio nas obrigações - o que faz as rendibilidades caírem.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 1,4 pontos base para 2,265%. Por sua vez, os juros da dívida italiana na mesma maturidade descem 4,3 pontos base para 4,131%, o alívio mais expressivo da região.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento a dez anos subtraem 2,4 pontos base para 3,173%. Já os juros da dívida francesa descem 1,9 pontos base para 2,803% e os da dívida espanhola decrescem 3,2 pontos base para 3,342%.

Fora do bloco, os juros da dívida britânica aliviam 1,7 pontos base para 3,401%.

Europa retorna aos ganhos com mercado em acalmia

As principais praças europeias estão a negociar em terreno positivo reduzindo assim as perdas semanais, depois de quatro sessões de forte turbulência nos mercados, com a queda do SVB e as questões com a estabilidade do Credit Suisse.

Esta sexta-feira os investidores parecem estar a receber de forma positiva um plano de resgate no valor de 30 mil milhões de dólares ao First Republic Bank, por parte de grandes bancos e do estado norte-americano. O banco tinha sido fortemente penalizado em bolsa depois da queda do Silicon Valley Bank.

O índice de referência, Stoxx 600, sobe 0,98% para os 445,98 pontos. A registar a maior subida está o setor do petróleo e gás que sobe mais de 3%, seguido pelo setor mineiro, a banca e o setor das viagens.

O Credit Suisse desce 3,44% para 1,95 francos suíços, depois de a Bloomberg ter noticiado que o Credit Suisse e o UBS se opõem a uma junção e veem essa medida como último recurso, segundo fontes familiares com conhecimento do assunto.

Após a decisão de ontem do Banco Central Europeu de subir as taxas de juro em 50 pontos base, as atenções viram-se agora para a Reserva Federal norte-americana que terá o seu contro na terça e quarta-feira.

"Foi uma semana de loucos e a minha recomendação seria de permanecer prudente e manter a calma, dado que preferimos ações defensivas e de alta qualidade e não penso que seja a altura certa para ir à 'caça de pechinchas'", afirmou o analista Javier Miralles, da Mapfre Asset Management, à Bloomberg.

"O BCE ontem entregou uma mensagem tranquilizadora ao subir os juros como esperado", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,96%, o francês CAC-40 valoriza 0,64%, o italiano FTSEMIB ganha 1,59%, o britânico FTSE 100 sobe 1,17% e o espanhol IBEX 35 pula 1,31%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 1,21%.

O índice de referência, Stoxx 600, sobe 0,98% para os 445,98 pontos. A registar a maior subida está o setor do petróleo e gás que sobe mais de 3%, seguido pelo setor mineiro, a banca e o setor das viagens.

O Credit Suisse desce 3,44% para 1,95 francos suíços, depois de a Bloomberg ter noticiado que o Credit Suisse e o UBS se opõem a uma junção e veem essa medida como último recurso, segundo fontes familiares com conhecimento do assunto.

Após a decisão de ontem do Banco Central Europeu de subir as taxas de juro em 50 pontos base, as atenções viram-se agora para a Reserva Federal norte-americana que terá o seu contro na terça e quarta-feira.

"Foi uma semana de loucos e a minha recomendação seria de permanecer prudente e manter a calma, dado que preferimos ações defensivas e de alta qualidade e não penso que seja a altura certa para ir à 'caça de pechinchas'", afirmou o analista Javier Miralles, da Mapfre Asset Management, à Bloomberg.

"O BCE ontem entregou uma mensagem tranquilizadora ao subir os juros como esperado", completou.

Euribor avança a três, seis e 12 meses após subida das taxas de juro pelo BCE

A taxa Euribor subiu hoje a três, seis e 12 meses face a quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter subido, pela terceira vez consecutiva, na quinta-feira as taxas de juro em 50 pontos base.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, inverteu hoje a tendência da última sessão, ao ser fixada em 3,380%, mais 0,021 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, também avançou hoje, para 3,055%, mais 0,070 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 09 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, ao ser fixada em 2,750%, mais 0,104 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

Wall Street no vermelho em dia de bruxaria. Nasdaq prestes a fechar melhor semana em quatro meses

Wall Street arrancou a sessão em terreno negativo, enquanto no mercado de dívida as "yields" das obrigações norte-americanas aliviam depois de uma semana instável com o mercado focado na turbulência no setor bancário.

 

Depois de ter subido 1,8%, o Standard & Poor's 500 (S&P 500) desliza 0,43% para 3.943,31 pontos. Por sua vez o industrial Dow Jones cai 0,77% para 31.997,79 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,28% para 11.684,75 pontos, ainda que esteja prestes a registar a melhor semana desde meados de novembro, à medida que o mercado aposta num abrandamento do ritmo de subida dos juros diretores nos EUA, face à turbulência no setor bancário provocada pelo fecho de portas do Silicon Valley Bank, Signature Bank e Silvergate Bank, além do trambolhão em bolsa do Credit Suisse.

 

Os investidores estão atentos às ações do First Republic Bank, as quais afundam 17,19%, apesar de esta quinta-feira ter sido noticiado os pesos pesados da banca se uniram para resgatar o banco regional. Entretanto alguns "players", como o investidor multimilionário Bill Ackman, já se questionaram se tal será suficiente para salvar o banco californiano.

 

Além do First Republic, todo o setor da banca se mantém debaixo de olho dos investidores. Na última semana, a Fed emprestou aos bancos um total combinado de 164,8 mil milhões de dólares, no rescaldo do SVB.

 

Por outro lado, as ações da FedEx sobem 8,33% após a empresa ter aumentado as previsões de lucro para este ano.

 

A sessão desta sexta-feira promete ser volátil devido ao chamado efeito de bruxaria tripla, ou seja, dá-se hoje o vencimento simultâneo de três contratos de derivados sobre ações.

Tumulto na banca deixa petróleo a caminho de maior queda semanal em quase ano

Os preços do "ouro negro" seguem a ceder terreno, pela quinta sessão consecutiva, nos principais mercados internacionais, continuando a negociar em mínimos de dezembro de 2021.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cai 3,69% para 65,83 dólares por barril. 

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 3,56% para 72,04 dólares.

 

O WTI recua 12% na semana, naquela que é a descida mais expressiva desde abril do ano passado. Já o Brent desvaloriza cerca de 11%  no acumulado de segunda a sex-feira, a maior queda desde dezembro passado.

 

As cotações tinham estado a subir de manhã, mas os receios de que o setor bancário continue a cair falaram mais alto.

 

O abalo no setor financeiro – depois de três bancos norte-americanos fecharem portas e de, na Europa, o Credit Suisse estar a viver uma crise – tem assustado os mercados mundiais. E o mercado petrolífero não é exceção, já que há receios de que uma crise bancária mundial possa pesar na procura por esta matéria-prima, e isto numa altura em que os investidores procuram ativos mais seguros, como as obrigações soberanas ou o ouro.

Ouro tem melhor semana desde novembro

A turbulência no sistema financeiro norte-americano e o susto do Credit Suisse deram ânimo ao ouro, que se prepara para encerrar a sua melhor semana desde novembro de 2022.

Com a banca tremida, apesar de os mercados estarem mais calmos, o metal precioso beneficiou de uma maior procura por ativos-refúgio e mantém-se como um ativo apetecível aos investidores.

O ouro subia 2,2%, para 1,961.53 dólares por onça. Por sua vez, a prata subia, enquanto a platina e o paládio seguiam a desvalorizar.

O ouro está a subir, mesmo após uma nova subida de juros em 50 pontos base pelo Banco Central Europeu - que pode abrir caminho para que, na próxima semana, a Reserva Federal norte-americana siga o mesmo rumo.

O aperto da política monetária não costuma beneficiar este ativo, que não remunera juros e se torna mais caro à medida que o dólar ganha força. Mas o dólar está a cair, o que deixa o ouro mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

Dólar segue a desvalorizar após tumulto na banca

O dólar está a perder face ao euro e ao iene esta sexta-feira, depois de ter sido anunciado um plano de resgate de 30 mil milhões de dólares do First Republic Bank para acalmar a banca norte-americana, à semelhança do que aconteceu no Credit Suisse que vai receber um apoio de 50 mil milhões de francos suíços do banco central helvético.

O dólar perde 0,6% para 1.0637 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,5%.

Os investidores aguardam agora pela reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana na próxima terça e quarta-feira e o rumo que vai ser tomado, depois de o Banco Central Europeu ter subido os juros diretores em 50 pontos base.

O dólar perde 0,6% para 1.0637 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,5%.

Juros aliviam na Zona Euro com fuga dos investidores ao risco

Os juros seguem a aliviar um dia após o Banco Central Europeu ter voltado a subir as taxas de juro. A autoridade monetária anunciou um aumento de 50 pontos base e sinalizou que há ainda um longo caminho a percorrer, apesar de não se ter comprometido em relação a quais os próximos passos em termos de política monetária. 

A queda acentuada dos juros, num dia em que as bolsas fecharam no vermelho indica que os investidores estão novamente a fugir aos ativos de risco, refugiando-se em ativos mais seguros, como as obrigações ou o ouro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos - referência para a região - caiu 18,2 pontos base para 2,097%, enquanto os juros da dívida italiana cederam 13 pontos base para 4,044%. 

Os juros da dívida portuguesa perderam 17,1 pontos base para 3,026%, os juros da dívida francesa caíram 15,1 pontos base para 2,671% e os juros da dívida espanhola aliviaram 15,5 pontos base para 3,218%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica recuaram 14,2 pontos base para 3,276%.

Europa regista pior semana em quase meio ano com toque suíço

A Europa encerrou a sessão em terreno negativo, registando a pior semana desde o final de setembro, pressionada pela turbulência no setor da banca.

 

O Stoxx 600 – "benchmark" para a Zona Euro – desliza 1,21% para 436,21 pontos. No acumulado da semana, o índice composto pelas 600 principais empresas europeias perdeu quase 4%.

 

Entre os 20 setores que compõem o índice, a banca esteve entre os que mais pressionaram o sentimento.

 

As ações do Credit Suisse afundaram 8,07%, no mesmo dia em que a Reuters avançou - citando fontes conhecedoras do assunto – que o banco vai ter reuniões este fim de semana de forma a traçar um plano para reconquistar a confiança do mercado.

 

Além disso, investidores mantêm-se atentos ao desempenho do First Republic Bank, após alguns dos grandes bancos e o governo do outro lado do Atlântico se terem juntado para avançar com um plano de resgate com 30 mil milhões de dólares.

 

Entre as principais praças europeias, Madrid desvalorizou 1,92%, Frankfurt perdeu 1,33% e Paris desvalorizou 1,43%. Por sua vez, Londres caiu 1,01% e Milão desvalorizou 1,64%. Lisboa registou a maior queda entre a principais praças europeias, ao perder 2,42%.

 

Pub
Pub
Pub