Fecho dos mercados: BCE ajuda euro e juros italianos. Ouro em máximos de sete meses
Os mercados em números
PSI-20 subiu 0,99% para os 5.152,04 pontos
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Stoxx 600 ganhou 0,61% para os 357,84 pontos
S&P 500 valoriza 1% para os 2.668,67 pontos
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"Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,2 pontos base para os 1,649%
Euro avança 0,93% para 1,1410 dólares
Petróleo sobe 0,59% para os 61,45 dólares por barril, em Londres
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Europa toca máximo de quase dois meses
O Stoxx600, o índice de referência europeu, avançou 0,61% para os 357,84 pontos, um máximo de 4 de dezembro. O setor das matérias-primas destacou-se ao subir mais de 3%, seguido no pódio dos ganhos pelas cotadas do setor automóvel, que somaram acima de 2%. As bolsas europeias fecharam com ganhos generalizados, animadas com a perspetiva de adiamento do aumento de juros da parte do Banco Central Europeu, depois de o presidente, Mario Draghi, ter assumido esta quinta-feira que o abrandamento na economia do Velho Continente pode ser mais forte que o esperado.
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Por cá, o PSI-20 apreciou 0,99% para os 5.152,04 pontos, impulsionado pelo BCP, que subiu mais de 1%.
Juros de Itália em mínimos de seis meses com discurso de Draghi
Os juros a dez anos de Itália aliviaram esta sexta-feira, 0,1 pontos base para os 2,649%, descendo a um mínimo de seis meses. Depois do discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, os investidores ficaram confiantes de que os bancos italianos estivessem entre os escolhidos para usufruírem de uma extensão do programa de empréstimos do banco central. Em Portugal a tendência também é de alívio, com os juros a caírem pela quarta sessão consecutiva, agora 0,2 pontos base para os 1,649%.
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Draghi puxa o brilho ao euro. Fed ajuda
A moeda única europeia avança 0,93% para 1,1410 dólares, depois de o presidente do banco central europeu, Mario Draghi, ter reconhecido um abrandamento mais forte do que o esperado para a economias do Velho Continente, dando a esperança aos investidores de que a primeira subida dos juros seja adiada.
O dólar abandona assim o pico de três semanas que atingiu na última sessão com a reunião da Reserva Federal americana a aproximar-se, na qual se espera que o banco central norte-americano mantenha a taxa de juro inalterada – apesar de estarem previstos dois aumentos em 2019, após os quatro verificados no ano anterior.
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Petróleo sobe à boleia da crise venezuelana
O ouro negro segue a subir 0,59% para os 61,45 dólares por barril em Londres. Esta evolução acontece numa altura em que os investidores estão atentos às tensões na Venezuela, que poderão abalar os níveis de produção e reduzir a oferta. Neste país latino, o líder da oposição ao Governo de Maduro, Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente, tendo obtido o apoio do Brasil, Canadá e Estados Unidos. O aumento das tensões entre Washington e a Venezuela pode significar um aumento nas sanções à importação de petróleo venezuelano, o que teria como consequência uma redução da produção.
Ouro toca máximo de mais de sete meses
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O metal amarelo segue a ganhar 1,31% para os 1.297,98 dólares por onça, depois de já ter ascendido 1,41% para os 1.299,32 dólares, atingindo um máximo de 15 de junho de 2018. O metal precioso aprecia numa altura em que a moeda na qual é denominado, o dólar, cai, tornando o investimento no ouro mais atrativo. Adicionalmente, o dólar é um conhecido rival do ouro como ativo refúgio.
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