Fecho dos mercados: Bolsas recuam, libra renova máximos e petróleo dispara
Os mercados em números
PUB
PSI-20 desceu 0,04% para 5.162,05 pontos
Stoxx 600 desvalorizou 0,33% para 372,39 pontos
S&P 500 perde 0,32% para 2.784,99 pontos
PUB
"Yield" a 10 anos de Portugal avança 3 pontos base para 0,148%
Euro recua 0,2% para 1,1367 dólares
Petróleo avança 2,27% para 66,69 dólares por barril, em Londres
PUB
Novidades sobre negociações EUA/China penalizam bolsas
As bolsas foram hoje penalizadas por um conjunto de fatores negativos, como o escalar do conflito entre a Índia e o Paquistão e os resultados abaixo do esperado que foram apresentados por diversas cotadas.
PUB
Foram contudo as novidades sobre as negociações entre a China e os Estados Unidos que aprofundaram a tendência negativa das bolsas. Isto porque o representante das negociações do lado dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, afirmou que, para ser fechado um acordo, a China tem que oferecer mais do que promessas de aumentar as compras de bens norte-americanos.
Lighthizer reclamou "mudanças estruturais significativas" nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, levando o mercado a interpretar que as conversações que estão a decorrer entre Washington e Pequim podem, afinal, não estar a correr tão bem como se antecipava.
PUB
O Stoxx600 desvalorizou 0,33% para 372,39 pontos, aliviando de máximos de cinco meses. A maioria dos índices nacionais marcou perdas em torno de 0,5%. Em Lisboa o PSI-20 sofreu uma perda bem mais ténue (desceu 0,04% para 5.162,05 pontos), com a queda da Galp e da Nós a contrair os ganhos do retalho.
PUB
Juros da dívida portuguesa aliviam de mínimo
Numa sessão de agravamento das "yields" das obrigações a nível global, os juros da dívida portuguesa também estão em alta, depois de terem atingido mínimos históricos nas últimas sessões.
PUB
A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos está a subir 1,9 pontos base para 1,45%, corrigindo uma parte das descidas sentidas nas quatro sessões anteriores. A taxa de juro das bunds com a mesma maturidade está a subir 3 pontos base para 0,148%, pelo que o prémio de risco da dívida portuguesa está a encolher para 130,2 pontos base. Em Itália o agravamento é mais acentuado, com a taxa dos títulos a 10 anos a avançar 8 pontos base para 2,78%.
Provável adiamento do Brexit impulsiona libra
PUB
A moeda britânica continua a beneficiar com a perspetiva mais provável de o Brexit ser adiado, o que reduz a hipótese de uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia. A libra está a valorizar 0,67% para 1,1714 euros, o nível mais elevado desde maio de 2017, na terceira sessão seguida em alta. Contra a moeda norte-americana, a libra está a ganhar 0,5% para 1,3318 dólares, um máximo de junho do ano passado.
No câmbio do dólar face ao euro a moeda da Zona Euro desvaloriza 0,2% para 1,1367 dólares.
PUB
Queda nas reservas e importações dos EUA impulsiona petróleo
Indiferente ao aparente retrocesso nas negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos, o petróleo negoceia esta quarta-feira em forte alta, reagindo ao relatório semanal do Departamento de Energia dos Estados Unidos. As importações de crude na maior economia do mundo desceram para o nível mais reduzido em duas décadas. Quanto às reservas, caíram em 8,5 milhões de barris na semana passada, duplicando a descida estimada pelos economistas. Estes dados ofuscaram um novo recorde de produção de petróleo nos EUA e colocaram a cotação da matéria-prima em alta acentuada.
PUB
A reforçar a tendência de subida do petróleo, a Arábia Saudita reiterou a promessa de continuar a reduzir as exportações da matéria-prima no segundo semestre. O WTI em Nova Iorque soma 3,32% para 57,34 dólares e o Brent em Londres avança 2,27% para 66,69 dólares.
PUB
Paládio corrige de recorde
A matéria-prima com melhor desempenho em 2019 esteve hoje a corrigir ligeiramente. O paládio desce 0,3% depois de ontem ter atingido um recorde nos 1.567,44 dólares por onça. Pela positiva destaca-se a platina (+1,2% para máximos de novembro), devido às greves em várias minas desta matéria-prima. O ouro segue estável nos 1.328,49 dólares por onça, caminhando para concluir em fevereiro o quinto mês consecutivo de ganhos.
Saber mais sobre...
Saber mais fecho dos mercados bolsas acções dívida juros da dívida euribor dólar euro libra petróleo WTI Brent Stoxx 600 acções europeias PSI-20 matérias-primasMais lidas
O Negócios recomenda