Fecho dos mercados: Bolsas afundam com fuga ao risco
Os mercados em números
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PSI-20 perdeu 2,15% para 4.703,17 pontos
Stoxx 600 desceu 2,44% para 332,92 pontos
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S&P 500 cai 0,74% para 2.099,82 pontos
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"Yield" da dívida de Portugal a 10 anos subiu 3,6 pontos base para 3,103%
Euro desvaloriza 0,30% para 1,1282 dólares
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Petróleo recua 2,18% para 50,82 dólares por barril, em Londres
Bolsas europeias com maior queda desde Fevereiro
As principais praças europeias encerraram em forte queda esta sexta-feira. O Stoxx 600, índice europeu de referências, caiu 2,44% para 332,92 pontos. Esta é a terceira sessão consecutiva de quedas e a maior desde 11 de Fevereiro. Isto numa altura em que os investidores saem de activos com maior risco, em antecipação à reunião da Fed na próxima semana e do referendo ao Brexit no fim do mês. A liderar as quedas esteve o grego FTASE, que afundou 5,32% para 168,53 pontos. Mas logo depois foi seguido pelo italiano FTSE MIB e pelo espanho IBEX que caíram, respectivamente, 3,62% para 17.120,16 pontos e 3,18% para 8.490,50 pontos.
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Por cá, também a bolsa de Lisboa fechou em forte queda. O PSI-20 perdeu 2,15% para 4.703,17 pontos. A Jerónimo Martins foi o título que mais penalizou, ao perder 3,77% para 13,77 euros. No mesmo sector, também hoje a Sonae fechou em baixa, a ceder 2,47% para 0,869 euros. A contribuir também para o movimento negativo esteve a energia, com especial relevo para o grupo EDP. A eléctrica comandada por António Mexia mergulhou 3,11% para se fixar nos 2,893 euros, ao passo que a EDP Renováveis desceu 2,38% para 6,814 euros.
Prémio de risco mantém-se acima dos 300 pontos
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Após três sessões consecutivas em queda, os juros da dívida soberana portuguesa voltaram a subir. A taxa das obrigações a dez anos avançou 3,6 pontos base para 3,103%. Uma tendência negativa, que foi também sentida em Espanha e Itália. Em queda encerraram, por outro lado, os juros da Alemanha. A "yield" a dez anos recuou 1,2 pontos para 0,02%, levando o prémio de risco de Portugal a subir para 308,3 pontos. Mantém-se, assim, acima da fasquia dos 300 pontos.
Euribor a seis meses inalterada
A Euribor a três meses voltou às quedas esta sexta-feira, ao recuar de -0,262% para -0,263%. Já a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal enquanto indexante ao crédito à habitação, ficou inalterada nos -0,159%. Também estável ficou a Euribor a 12 meses. Manteve-se em -0,018%.
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Libra caminha para duas semanas de quedas
O referendo ao Brexit aproxima-se e a libra continua a tremer. A moeda britânica está a cair 0,45% para 1,2720 euros esta sexta-feira. A fechar assim a sessão, a libra completará duas semanas consecutivas em queda, um período no qual acumula uma desvalorização de 3,35%. Isto num dia em que a revista alemã Der Spiegel publica uma entrevista com Wolfgang Schäuble . Se o Brexit vencer, o ministro das Finanças alemão diz que o Reino Unido deixará de beneficiar do mercado único. "Se a maioria dos britânicos optar pelo Brexit, será uma decisão contra o mercado único. Dentro é dentro. Fora é fora", atirou.
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Dólar põe travão aos ganhos do petróleo
O petróleo está a negociar em queda esta sexta-feira. O Brent, negociado em Londres, cai 2,18% para 50,82 dólares por barril, ao passo que o WTI, em Nova Iorque, desvaloriza 2,14% para 49,48 dólares. A pressionar a matéria-prima está o dólar, que alcança a segunda sessão consecutiva de ganhos. Isto apesar da queda registada nas reservas nos EUA e das disrupções na produção no Canadá e na Nigéria. Ainda assim, o petróleo deverá encerrar em alta pela quinta sessão consecutiva.
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Procura por refúgio e pressão do dólar mantêm ouro da "linha de água"
Após duas sessões consecutivas em alta, o ouro está a negociar praticamente inalterado. O metal precioso soma 0,12% para 1.271, 34 dólares por onça, numa sessão em que já esteve a cair 0,40%. Uma subida ligeira, num dia em que o dólar valoriza e, assim, reduz a atractividade do ouro enquanto investimento. Mas as fortes quedas no mercado accionista estão a levar os investidores a procurarem activos de refúgio.
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Destaques do dia
IGCP procura até mil milhões com dívida de curto prazo. À sexta operação com bilhetes de curto prazo em 2016, o Tesouro volta a procurar até mil milhões de euros. Em causa estão títulos a três e 11 meses, sendo que Portugal conseguiu juros negativos na última operação equivalente.
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Três perguntas às agências de "rating" sobre Portugal. Moody's, Fitch e Standard & Poor's olham para Portugal e fazem um balanço da actual situação. Ao Negócios, analisam o que significa para as contas públicas uma injecção de capital na CGD e avaliam as possíveis repercussões.
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BCE garante que não são precisos mais estímulos. O esgrimar de argumentos continua. Se vários economistas defendem mais medidas, nomeadamente o famoso "helicóptero do dinheiro", os responsáveis do BCE apressam-se a garantir que não. Agora foi a vez do governador do banco central da Eslovénia.
Como e porquê o BCE faz as compras de activos? Apesar dos avisos de vários especialistas mundiais, o BCE decidiu avançar com as compras de activos. Mas porquê? E como funcionam? Num vídeo, os funcionários da instituição explicam tudo o que precisa de saber.
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Os avisos de Schäuble, Trichet e Soros aos britânicos. A menos de duas semanas do referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia, multiplicam-se os alertas sobre as consequências de um possível Brexit. Seria uma "catástrofe", afirma Trichet. "Levaria ao colapso da União Europeia", argumenta Soros.
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FMI: Reversões no sector público passam factura de 1.400 milhões de euros. As reversões e congelamento de medidas adoptadas durante o programa da troika para conter a factura salarial poderão custar 1400 milhões de euros estima o FMI.
Tarifa social na electricidade chega silenciosamente a mais casas portuguesas a 1 de Julho. O Governo tem estado a trabalhar para nos últimos meses para que a tarifa social na electricidade e no gás natural chegue a mais famílias a partir de 1 de Julho. Os novos beneficiários só vão saber que foram abrangidos quando a factura de Julho chegar.
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O que vai acontecer na segunda-feira
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Eleições em Espanha – Os líderes dos quatro maiores partidos políticos espanhóis vão defrontar-se num debate televisivo, em antevisão às eleições. O sufrágio está marcado para 26 de Junho.
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