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Preços do petróleo estabilizam com acordo na Ucrânia no horizonte

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quarta-feira.
Preços do petróleo estabilizam com acordo na Ucrânia no horizonte
AP / Eric Gay
Negócios 08:13
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há 4 min.08h11

Petróleo estabiliza em mínimos de um mês com acordo de paz no horizonte

AP / Eric Gay

O barril de petróleo estabilizou bastante próximo de mínimos de um mês, depois de , mediada pelos EUA. Caso o conflito que dura há quase quatro anos chegue ao fim, Moscovo poderá (possivelmente) voltar a comercializar o seu crude sem restrições, numa altura em que o mercado já espera um excedente para 2026. 

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, avança 0,10% para 58,04 dólares por barril, enquanto o Brent, referência para a Europa, ganha também 0,10% para 62.54 dólares por barril. Os dois "benchmarks" encerraram a sessão anterior com perdas de cerca de 2%, pressionados pelos avanços nas negociações para acabar com o conflito, com Donald Trump, Presidente dos EUA, a afirmar que "restam apenas alguns pontos de desacordo". 

A grande fatia do crude russo continua a enfrentar sanções por parte dos países ocidentais, com destaque para as restrições norte-americanas às duas maiores petrolíferas do país, que entraram em vigor na semana passada. O objetivo é cortar as fontes de financiamento de Moscovo, mas a Rússia tem conseguido contornar as sanções com a venda de crude a países como a China, Índia e Turquia. 

“Uma questão fundamental é se um cessar-fogo significaria mesmo um levantamento das sanções”, indaga Huang Wanzhe, analista da Dadi Futures Co, à Bloomberg. “Como este acordo de cessar-fogo é liderado por Washington, mesmo num cenário otimista, é provável que apenas os EUA priorizem a restauração das compras de petróleo russo por compradores como a Índia, por meio de isenções ou uma supervisão mais flexível das sanções", acrescenta. 

O Goldman Sachs estima que um acordo de paz possa diminuir o valor do barril de petróleo em cinco dólares, num cenário-base em que o Brent negoceia nos 56 dólares no próximo ano - já pressionado pelo excedente de oferta que as principais agências de energia e bancos de investimento antecipam para 2026. 

há 31 min.07h45

Fed e Ucrânia dão força às praças asiáticas. Europa aponta para o verde

As principais praças asiáticas encerraram a sessão desta quarta-feira maioritariamente em alta, numa altura em que os investidores continuam a reforçar as apostas de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana e estão a digerir as notícias de que a . Pela Europa, a euforia da negociação anterior continua, com os futuros do EuroStoxx 50 a acelerarem 0,7%.

MSCI Asia-Pacific, "benchmark" para a região que exclui as ações japonesas, encontra-se a ganhar mais de 1%, espelhando os , após novos dados terem demonstrado uma desaceleração nos gastos do consumidor e uma inflação em trajetória descendente - o que acaba por dar força a um novo corte nas taxas de juro já em dezembro. 

"Na última semana, os mercados deram uma reviravolta em relação às possibilidades de um corte nas taxas de juro pela Fed em dezembro e às perspetivas de rentabilidade para o setor tecnológico", escreve Tim Waterer, analista-chefe de mercados da KCM Trade, numa nota a que a Bloomberg teve acesso, referindo-se às preocupações dos investidores em torno de uma possível sobreavaliação das ações de inteligência artificial. 

Pela China, o Hang Seng de Hong Kong acelerou 0,3%, enquanto o Shanghai Composite negociou em tendência contrária, encerrando a sessão com perdas de 0,2%. O grupo Alibaba caiu mais de 1% esta quarta-feira, depois de ter apresentado uma queda homóloga de 78% nos lucros ajustados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) no seu segundo trimestre fiscal. 

Apesar de uma sessão bastante morna na China, as restantes principais praças asiáticas encheram-se de otimismo. O japonês Nikkei 225 saltou quase 2%, com grande impulso das tecnológicas, enquanto o sul-coreano Kospi ganhou 1,83%, apesar de um dos maiores conglomerados do país, a Lotte Corp, ter afundado quase 10%. 

A atenção dos investidores vira-se agora para os desenvolvimentos nas negociações para alcançar a paz na Ucrânia e uma série de dados económicos nos EUA, que vão permitir continuar a medir o pulso à maior economia do mundo, depois de mais de um mês em "shutdown" - o mais longo da história do país. Esta quarta-feira, vai ser conhecida a e o número de pedidos de subsídio de desemprego na semana passada. 

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