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Falha na maior operadora do mundo interrompe negociação dos futuros do S&P 500 e do WTI

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.
Petróleo com pior mês em dois anos. Negociação do WTI interrompida
AP/Richard Drew
Negócios 08:49
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há 4 min.08h49

Falha na maior operadora do mundo interrompe negociação dos futuros do S&P 500 e do WTI

Uma falha na maior operadora de bolsas de derivativos do mundo, a CME Group, está a agitar os mercados financeiros, levando à interrupção da negociação de futuros ligados a várias matérias-primas, como é o caso do West Texas Intermediate (WTI) - o crude de referência para os EUA -, e a índices de ações, como é o caso do "benchmark" norte-americano S&P 500 e o Nasdaq 100. A falha está ainda a afetar a negociação no mercado cambial e obrigacionista. 

Os problemas terão começado por volta das 02h40 e, de acordo com a CME Group, devem-se a um sobreaquecimento dos centros de dados geridos pela CyrusOne, que opera mais de 55 instalações nos EUA, na Europa e no Japão. A empresa diz estar já a trabalhar para resolver os problemas "no curto prazo", mas não revelou mais detalhes. 

A CME é a maior operadora de bolsas do mundo e a falha no sistema está a ter grandes implicações nos volumes negociados esta sexta-feira. "Os operadores vão utilizar ferramentas alternativas de liquidez nos casos em que é possível", explica Nick Twidale, analista-chefe da AT Global Markets, à Bloomberg. "Perdemos uma das principais fontes de liquidez do mercado, o que aumenta o risco de movimentos exacerbados caso ocorra um grande evento", acrescenta. 

A falha está a impedir a atualização de preços na Electronic Broking Services (EBS), a maior plataforma do mercado cambial mundial, que, só em outubro, movimentou cerca de 60 mil milhões de dólares. Embora os investidores consigam encontrar outras plataformas para continuar a negociar, os problemas registados na CME deixaram os corretores sem visibilidade e muitos relutantes em negociar contratos sem uma atualização de preços em tempo real.

há 21 min.08h32

Petróleo com pior mês em dois anos. Negociação do WTI interrompida

AP / Eric Gay

Os preços do petróleo estão a recuperar das quedas dos últimos dias, mas, mesmo assim, encaminham-se para o pior mês em mais de dois anos, numa altura em que os investidores continuam a digerir os resultados das negociações para alcançar a paz na Ucrânia e antecipam a reunião deste domingo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+).

A esta hora, o Brent, que serve de referência para a Europa e Portugal, avança 0,33% para 63,55 dólares. Já a negociação do West Texas Intermediate, de referência para os EUA, está interrompida, após uma falha no sistema da Chicago Mercantile Exchange - um problema que também se está a refletir nas obrigações norte-americanas e nos futuros do S&P 500. 

Com reunião marcada para domingo, é expectável que a OPEP+ mantenha os planos de suspender qualquer aumento de produção no primeiro trimestre de 2026, numa altura em que se espera um excedente de crude no mercado no próximo ano. Mesmo assim, os investidores vão estar atentos à revisão da capacidade de produção de cada membro no longo prazo.

Desde o arranque do ano, o preço do Brent já caiu mais de 15%, pressionado pela reversão dos cortes de produção de crude por parte da OPEP+, bem como a diminuição das tensões internacionais, com um plano de paz no Médio Oriente em marcha e uma proposta na Ucrânia a ser amplamente discutida. As perspetivas de um excedente para 2026 também têm levado os preços a cair, com o JP Morgan a antecipar que a oferta supere a procura em 2,8 milhões de barris. 

No campo geopolítico, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a proposta de Donald Trump, líder norte-americano, para acabar com a guerra na Ucrânia , sinalizado alguma abertura para continuar a negociar. O representante dos EUA nestas conversações, 

há 56 min.07h57

"Rally" de recuperação perde fôlego com Ásia dividida entre ganhos e perdas. Europa inalterada

Eugene Hoshiko / AP

Sem Wall Street para servir de farol, as principais praças asiáticas encerraram a última sessão da semana divididas entre ganhos e perdas, mesmo numa altura em que os investidores estão confiantes de que a Reserva Federal (Fed) vai mesmo avançar com um corte nas taxas de juro e as preocupações em torno de uma sobreavaliação das ações de tecnologia parecem, para já, ter diminuído. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura praticamente inalterada.

"As ações asiáticas estão a fazer uma pausa após uma forte alta", começa por explicar Billy Leung, estratega de investimentos da Global X Management, citado pela Bloomberg. "Grande parte da força recente veio de uma forte reversão no posicionamento. Hoje, parece mais uma pausa do que uma mudança na tendência", acrescentou, referindo-se ao "rally" nas ações desta semana, que quase apagou as perdas de novembro a nível mundial. 

Pelo Japão, e após uma sessão de grande volatilidade, o Nikkei 225 conseguiu terminar a negociação em alta, com ganhos de 0,17%, enquanto o mais abrange Topix acelerou 0,29%. A inflação em Tóquio, o indicador predileto dos investidores para anteciparem o comportamento dos preços a nível nacional, desacelerou em outubro para 2,7%, enquanto a subjacente - que exclui as categorias com maior volatilidade - acabou por ficar acima das expectativas dos analistas, nos 2,8%. 

Estes números reforçam a narrativa de que o Banco do Japão vai voltar a subir as taxas de juro já em dezembro, com a inflação ainda longe da meta de 2%, isto numa altura em que o iene também tem demonstrado grandes sinais de debilidade desde que Sanae Takaichi assumiu as rédeas do país. 

Já pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,24%, enquanto o Shanghai Composite conseguiu acelerar 0,34%. As ações ligadas ao setor imobiliário continuam em foco no país, isto depois de a China Vanke Co. ter visto o seu pedido para um empréstimo a curto prazo rejeitado por dois grandes bancos locais. 

Entre as restantes principais praças da região, o australiano S&P/ASX 200 terminou a sessão com perdas residuais de 0,04%, enquanto o sul-coreano Kospi deslizou mais de 1,5%, pressionado por uma queda superior a 6% da LG Energy Solution, depois de a casa-mãe LG Chem ter anunciado que vai diminuir a participação na empresa de 80% para 70%. 


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