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Ao minutoAtualizado há 30 min09h02

Ouro segue com negociação estável. Petróleo cede terreno

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quinta-feira.

Ouro segue com negociação estável.
Ouro segue com negociação estável. Matthias Schrader / AP
09:02
há 31 min.09h01

Ouro estável, próximo de máximos de duas semanas

ouro

O ouro está a negociar praticamente inalterado esta quinta-feira, depois de ter atingido máximos de duas semanas na sessão anterior, numa altura em que os investidores continuam a apostar em força num corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana em dezembro. 

A esta hora, o metal precioso avança 0,04% para 4.163,76 dólares por onça, depois de ter chegado a avançar mais de 1% na quarta-feira, tocando nos 4.173,42 dólares. Por agora, o ouro aguarda por novos catalisadores para conseguir quebrar o intervalo em que tem negociado, isto depois de ter alcançado máximos históricos no final de outubro. 

Com um corte de 25 pontos base na próxima reunião da Fed praticamente incorporado no mercado, os investidores procuram pistas sobre o futuro da política monetária em 2026. Apesar de alguns membros do banco central, como Christopher Waller e John Williams, terem sido claros na necessidade de haver uma maior flexibilização monetária, outros têm defendido uma posição mais cautelosa - numa altura em que a batalha contra a inflação está longe de ser ganha. 

Neste cenário, a substituição de Jerome Powell por Kevin Hassett na liderança da Fed pode abrir caminho a uma posição mais "dovish" do banco central. O conselheiro económico da Casa Branca tem defendido, à semelhança de Donald Trump, que as taxas de juro têm de diminuir de forma mais agressiva, chegando mesmo a criticar o que diz ser uma inação do banco central face à crise inflacionista no período pós-pandemia. 

08h11

Petróleo em queda ligeira com Ucrânia e OPEP em foco

Petróleo.

O barril de petróleo está a negociar com perdas ligeiras esta quinta-feira, numa altura em que os investidores continuam a avaliar as negociações para alcançar a paz na Ucrânia e preparam-se para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) no próximo domingo. 

O West Texas Intermediate (WTI) para entrega em janeiro e de referência para os EUA cede 0,07% para 58,61 dólares por barril, enquanto o Brent, também para entrega em janeiro e que serve de referência para a Europa, cai 0,19% para 63,01 dólares por barril. 

"Um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia só terá importância se se traduzir em barris reais", afirma Haris Khurshid, diretor de investimentos da Karobaar Capital LP, à Bloomberg. "O mercado precisa de tubos, navios e contratos, um acordo verbal não é suficiente", acrescenta. Para conseguir mais do que isso, 

O crude está prestes a fechar o quarto mês consecutivo no vermelho, a maior sequência de perdas desde 2023. Os preços têm sido pressionados pelas perspetivas de um excedente de petróleo no mercado a partir do próximo ano e, mais recentemente, pela diplomacia em torno da Ucrânia - para pôr fim a um conflito que assola a Europa há quase quatro anos. 

07h51

Ações mundias prestes a apagar perdas de novembro. Ásia no verde e Europa tímida

As ações mundiais estão próximas de apagar as perdas deste mês. Após semanas de turbulência, com os investidores a fugirem ao risco numa altura em que cresciam os receios em torno de uma possível sobreavaliação dos títulos ligados à inteligência artificial (que o ), o aumento das probabilidades da Reserva Federal (Fed) norte-americana voltar a cortar nas taxas de juro deu força a um grande "rally" de recuperação.

MSCI All Country World Index avançou pela quinta sessão consecutiva, cortando as perdas de novembro para apenas 0,5%. Pela Ásia, as principais praças encerraram maioritariamente no verde, com o MSCI AC Asia Pacific Index a acelerar 0,4%, enquanto, na Europa, o sentimento é mais contido, com a negociação de futuros a apontar para uma abertura praticamente inalterada. Já em Wall Street, a negociação está encerrada devido ao dia de Ação de Graças (Thanksgiving). 

"Parece que o otimismo em relação ao corte das taxas da Fed compensou as preocupações com a bolha da IA, por enquanto", explica Charu Chanana, estratega-chefe de investimentos da Saxo Markets, à Bloomberg. "No final do ano, os mercados podem negociar lateralmente ou subir lentamente, com o corte esperado da Fed e a forte sazonalidade a tornar dezembro um mês difícil para se estar pessimista, e uma recuperação de Natal ainda muito provável", acrescenta. 

Pela China, o setor imobiliário volta a estar em foco, depois de a Vanke ter pedido aos credores para adiar o pagamento de um título onshore no valor de dois biliões de yuans (cerca de 240 milhões de euros, ao câmbio atual). As ações da empresa afundaram mais de 7% esta quinta-feira e arrastaram o setor para mínimos de mais de um ano, apesar de o CSI 300 - "benchmark" para a negociação chinesa continental - ter conseguido acelerar 0,5%. 

Já no Japão, e com o iene a continuar em queda (o que torna as exportações nipónicas mais atrativas), o Nikkei 225 encerrou a sessão a ganhar mais de 1,20%, ficando bastante próximo dos máximos históricos que atingiu no final de outubro. Pela Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,66%, apesar de o banco central do país ter decidido manter as taxas de juro inalteradas nos 2,5% pela quarta reunião consecutiva. 

O otimismo dos investidores chegou ainda à Índia, com o Nifty 50 a atingir um novo máximo histórico, depois de ter conseguido acelerar mais de 1,20% esta quinta-feira. 

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