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Portugal quer emitir até 3 mil milhões em dívida de curto prazo até setembro

O IGCP atualizou o programa de financiamento da República para o terceiro trimestre e apenas o montante de bilhetes do Tesouro sofreu atualizações.

O financiamento através de bilhetes do Tesouro deverá aumentar ligeiramente.
O financiamento através de bilhetes do Tesouro deverá aumentar ligeiramente. Vítor Mota
30 de Junho de 2025 às 14:01

A República Portuguesa pretende emitir até três mil milhões de euros em bilhetes do Tesouro no terceiro trimestre, de acordo com o programa de financiamento da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) que foi atualizado esta segunda-feira.

A 16 de julho, Portugal vai ao mercado financiar-se em 1.000 a 1.250 milhões de euros, na abertura de uma linha a 12 meses. A 17 de setembro, será reaberta uma outra linha com maturidade a 10 meses e lançada outra a 12 meses, em que o IGCP pretende angariar entre 1.500 e 1.750 milhões de euros.

Este é o único instrumento que sofre alterações: "o financiamento líquido através de bilhetes de Tesouro (BT) espera-se que registe um ligeiro acréscimo, de uma estimativa anterior de 4,4 mil milhões de euros para 4,5 mil milhões de euros", detalha o IGCP.

Até ao final de junho, já tinham sido emitidos 13,9 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro (OT), ou seja, quase três quartos (67%) da emissão anual deste instrumento, que figura nos 20,5 mil milhões.

A agência prevê, para o terceiro trimestre, emissões de OT através de sindicatos e leilões, sendo esperadas, como habitual, colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros.

Ainda de acordo com o documento, o montante total a angariar mantém-se inalterado em cerca de 18 mil milhões de euros, com as emissões de obrigações do Tesouro (OT) inalteradas e as de bilhetes do Tesouro (BT) a aumentarem ligeiramente.

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