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Há no imaginário dos negócios e da gestão das empresas portuguesas, os paradigmas de escolas empresas como foram a CUF, de onde emergiu grande parte da tecnocracia, ou do BPA, que durante anos foi alfobre de famosos banqueiros portugueses de uma certa época da história da finança portuguesa. Numa entrevista, António de Sousa, administrador da ECS Capital, disse "continuamos a ter alguns problemas estruturais na área da gestão que tem muito a ver com a falta de empresas de dimensão que são autênticas fábricas de fazer gestores. Existem uma meia dúzia, mas não se tem mais. Mas sem dimensão não se consegue ter este tipo de organizações". Inserem-se nesta categoria os líderes de distribuição como a Sonae e a Jerónimo Martins, a PT nas telecomunicações, a Galp Energia e a EDP na energia e a Mota-Engil na construção.