Inovação pedagógica e transformação digital no ensino superior
A inteligência artificial, transformação digital, sustentabilidade, e dinâmicas sociais obrigam a reconfigurar os perfis profissionais e os próprios critérios de sucesso empresarial. Neste contexto, as escolas de gestão têm de inovar nas práticas de formação dos líderes do futuro, com a inovação pedagógica no topo das prioridades. A aprendizagem com base em desafios reais e atuais, simulações, utilização de inteligência artificial, e integração de temáticas de ESG e ética são essenciais para preparar gestores que navegam um mundo volátil, interdependente e com propósito. Por isto, a pedagogia no ensino superior está em transformação profunda. Substitui-se a memorização de factos, números e conceitos por abordagens práticas e interdisciplinares inseridas em contextos culturais e geográficos próprios. A tecnologia é omnipresente nas aulas síncronas ativas, promovendo a componente presencial e experiencial. As ferramentas assentes em inteligência artificial personalizam o percurso de aprendizagem, automatizam avaliações e geram feedback em tempo real. Estas permitem também identificar rapidamente padrões de aprendizagem, antecipar dificuldades e ajustar metodologias em tempo real. Os simuladores criam cenários de tomada de decisão em tempo real, em áreas tão diversas como o comportamento do consumidor ou a liderança.
Através da integração fluida de questionários, sondagens e simulações, uma aula é, cada vez mais, um seminário, onde conhecimentos e competências são transferidos para cenários reais, projetos aplicados, experiências curriculares, tarefas e estágios. Desta forma, os estudantes desenvolvem experiências práticas, conhecimentos transformadores e comunidades, construindo pontes entre a teoria e a realidade. Aprendem a questionar pressupostos, analisar informação, desenvolver soluções e a compreender o mundo. Desenvolvem, também, a tolerância, quando defendem propostas de grupo, confrontam opiniões e perspetivas, num ambiente estimulante.
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No entanto, parece que nem todas as escolas sentem a necessidade, ou estão preparadas, para as inovações pedagógicas emergentes. A resistência cultural, modelos de avaliação desatualizados, condições tecnológicas, e mesmo quadros regulatórios desajustados entravam a adoção de metodologias ativas. Esta revolução pedagógica exige também um professor mais tecnológico, mais flexível e mais focado no desenho de experiências de aprendizagem ativas e centradas no aluno.
Assistimos a uma das maiores disrupções pedagógicas no ensino superior dos últimos séculos. O professor transmissor de conteúdos dá lugar ao professor facilitador do pensamento crítico e do trabalho colaborativo. A formação contínua, o apoio institucional e a valorização da inovação pedagógica tornam-se, por isso, essenciais para que os professores acompanhem esta transição. Se ainda existem instituições de ensino superior onde se privilegia a transmissão unidirecional de conhecimento, as escolas com responsabilidade na formação dos líderes do futuro já incorporam as inovações pedagógicas essenciais para cumprir a sua missão. Para o ISEG é relativamente fácil, bastando cumprir o seu mantra: Open Minds. Grab the Future.
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A inteligência artificial, transformação digital, sustentabilidade, e dinâmicas sociais obrigam a reconfigurar os perfis profissionais e os próprios critérios de sucesso empresarial. Neste contexto, as escolas de gestão têm de inovar nas práticas de formação dos líderes do futuro, com a inovação pedagógica no topo das prioridades. A aprendizagem com base em desafios reais e atuais, simulações, utilização de inteligência artificial, e integração de temáticas de ESG e ética são essenciais para preparar gestores que navegam um mundo volátil, interdependente e com propósito. Por isto, a pedagogia no ensino superior está em transformação profunda. Substitui-se a memorização de factos, números e conceitos por abordagens práticas e interdisciplinares inseridas em contextos culturais e geográficos próprios. A tecnologia é omnipresente nas aulas síncronas ativas, promovendo a componente presencial e experiencial. As ferramentas assentes em inteligência artificial personalizam o percurso de aprendizagem, automatizam avaliações e geram feedback em tempo real. Estas permitem também identificar rapidamente padrões de aprendizagem, antecipar dificuldades e ajustar metodologias em tempo real. Os simuladores criam cenários de tomada de decisão em tempo real, em áreas tão diversas como o comportamento do consumidor ou a liderança.
Através da integração fluida de questionários, sondagens e simulações, uma aula é, cada vez mais, um seminário, onde conhecimentos e competências são transferidos para cenários reais, projetos aplicados, experiências curriculares, tarefas e estágios. Desta forma, os estudantes desenvolvem experiências práticas, conhecimentos transformadores e comunidades, construindo pontes entre a teoria e a realidade. Aprendem a questionar pressupostos, analisar informação, desenvolver soluções e a compreender o mundo. Desenvolvem, também, a tolerância, quando defendem propostas de grupo, confrontam opiniões e perspetivas, num ambiente estimulante.
No entanto, parece que nem todas as escolas sentem a necessidade, ou estão preparadas, para as inovações pedagógicas emergentes. A resistência cultural, modelos de avaliação desatualizados, condições tecnológicas, e mesmo quadros regulatórios desajustados entravam a adoção de metodologias ativas. Esta revolução pedagógica exige também um professor mais tecnológico, mais flexível e mais focado no desenho de experiências de aprendizagem ativas e centradas no aluno.
Assistimos a uma das maiores disrupções pedagógicas no ensino superior dos últimos séculos. O professor transmissor de conteúdos dá lugar ao professor facilitador do pensamento crítico e do trabalho colaborativo. A formação contínua, o apoio institucional e a valorização da inovação pedagógica tornam-se, por isso, essenciais para que os professores acompanhem esta transição. Se ainda existem instituições de ensino superior onde se privilegia a transmissão unidirecional de conhecimento, as escolas com responsabilidade na formação dos líderes do futuro já incorporam as inovações pedagógicas essenciais para cumprir a sua missão. Para o ISEG é relativamente fácil, bastando cumprir o seu mantra: Open Minds. Grab the Future.
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