Caso EDP: o que o governo quer é dinheiro!
O governo aproveitou a incursão da Justiça na EDP para fazer um aproveitamento político do tema. Nada que não faça jus ao apurado sentido político do primeiro-ministro.
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António Costa sabe que o assunto "eletricidade" é impopular em Portugal. E como a EDP é a ponta mais visível do icerberg, ainda para mais na mó de baixo devido à investigação a que está sujeita, toca de aproveitar a onda. Sendo que a onda é atacar o flanco mais exposto da empresa: as "rendas excessivas" (já agora, que tal explicarem-nos, com critério, o que significa isso?). Como? Primeiro passa ao "Expresso" a informação de que quer cortar 500 milhões por ano nas compensações à EDP. Segundo passa ao "Diário de Notícias" a informação de que não conhece os detalhes do acordo celebrado entre a empresa e o anterior governo. Como se o atual governo precisasse das conversas entre a EDP e o Ministério da Economia, que terminaram com um acordo, para saber o que foi decidido: uma consultazinha aos Diários da República, onde os novos termos foram publicados em 2012, chega para perceber o regime atual das rendas...
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