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O governo mais perigoso da 3ª República

Já conhecíamos a fúria do primeiro-ministro em relação a empresas como a Luz Saúde, Galp, EDP, Altice e REN. Também já conhecíamos o ódio para com as “gasolineiras”. Só que o governo não pára de surpreender.

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Depois de meses a protelar a tributação de lucros extraordinários, onde se notou algum pudor (o ministro das Finanças até lembrou que algumas empresas já pagam um imposto extraordinário…), veio a surpresa: não só se tributa empresas de energia, mas também as de distribuição. Esta semana conhecemos uma nova versão da “fúria”: o recurso ao espírito de abril para impor o novo imposto. Pela boca de um deputado, Miguel Costa Matos, que considerou uma “obrigação moral” tributar lucros extraordinários. E pela boca do novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que recorreu a uma tontice ideológica para justificar a windfall tax: o novo imposto dá cumprimento a um “comando claro” de justiça social e redistribuição de riqueza, consagrados na Constituição. Culminando com a ideia de que estes dois comandos são “cumprir abril” (se ao menos se lembrassem do “comando claro” que é ter o SNS a funcionar…).

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