Na semana passada comecei por explicar como é que poderemos tentar antecipar uma crise profunda na habitação no nosso país, tentando fazer o levantamento de alguns sinais que mostram que esta crise é algo que, aos poucos, se tem vindo a instalar. Que, nesta fase, apesar de prejudicar já uma imensa maioria de portugueses, não coloca em causa o setor ou a economia do país como aconteceu, nomeadamente, na crise do “subprime” em 2008, que atingiu Portugal em cheio dois anos depois e cujos efeitos ainda estamos hoje a sentir, apesar de todos os unicórnios cor-de-rosa que nos querem tentar mostrar.