1. Merkel e Sarkozy regressam à estrada

A possibilidade de uma recessão à escala europeia em 2012 não está fora de cogitação. Pelo contrário. Esta semana começa com os líderes de França e Alemanha a quererem marcar a agenda.

Angela Merkel e Nicolas Sarkozy encetaram a maratona negocial que culminará, no início de março, num pacto fiscal para a União Europeia e que tem um ponto alto já no final de janeiro, com o encontro de líderes da UE. Mas do encontro de Berlim não saíram senão conceitos já estafados ao longo de 2011, como a necessidade de acelerar o processo de decisão política, criar emprego e fazer crescer a economia.

O problema está no "adubo": a disciplina fiscal para os ricos e a austeridade para os pobres são bons ingredientes mas não possuem a química suficiente para fazer crescer riqueza. Os dois voltaram a insistir na taxação das transações financeiras, à espera que se cumpra o ditado popular "água mole em pedra dura…".

2. PHILIPP HILDEBRAND

Confirmou-se o que já se esperava. O presidente do Banco Nacional da Suíça demitiu-se na sequência do avolumar das suspeitas de abuso de informação privilegiada. Philipp Hildebrand referiu que não pode provar que não sabia da transação -- a sua mulher comprou 400.000 francos de moeda americana pouco antes dele desvalorizar o franco suíço, obtendo um lucro de 75.000 francos. Sai antes que a reputação do banco fique seriamente abalada.

3. GENERAL MOTORS

O brilho volta a Detroit. O centro da indústria automóvel americana fervilha novamente, mas com curiosas mudanças. Marcas alemãs e japonesas dinamizam o mercado americano e ganham quota às locais, que se adaptam a outras paragens. A General Motors e a Ford superaram as previsões no mercado chinês, aumentando as vendas na ordem dos 9% apesar da desaceleração da economia. Juntamente com a Chrysler, há 3 anos estavam quase falidas.

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