1. "Resgate", a novanovela castelhana

Mariano Rajoy garantiu a pés juntos que a Espanha não verá a sua economia resgatada, censurou os "alarmes injustificados" e afirmou que o resgate não está na agenda do governo nem virá a estar. Isto a despeito de a dívida acumulada ter atingido um ponto tal que originou um círculo vicioso que "estrangula a Espanha".

Os receios dos investidores sobre a capacidade do país de atingir metas de redução do défice em plena retração económica levaram a uma onda de vendas de ativos espanhóis nos últimos dias. A cumprir-se o ritual, a negação funcionará ao contrário: é quase uma garantia de que o país será intervencionado, é uma questão de tempo.

Christine Lagarde, passa uma mensagem encorajadora ao mesmo tempo que pede a Rajoy o reforço das medidas de contenção mas, à cautela, insiste no aumento imperativo dos recursos do FMI para proteger a Europa do próximo ataque. Que será à escala da Espanha.

2. Fed

O relatório dos 12 distritos da Reserva Federal americana, não deixa dúvidas. A economia dos EUA continuou a crescer com grande modéstia entre fevereiro e março. Mas alguma satisfação com o consumo das famílias é temperada pela preocupação com o aumento do petróleo e do gás, que limitarão as disponibilidades para as compras. E o livro bege, como é conhecido o relatório, não inclui a tendência do final de março: o emprego voltou a abrandar.

3. Kazuo Hirai

O novo presidente executivo da Sony confirmou as notícias da semana. Coube-lhe a ingrata missão de despedir 10.000 trabalhadores, na tentativa de devolver a empresa à boa forma. Kazuo Hirai adiantou que o plano de recuperação está orçamentado em perto de 1.000 milhões de dólares. A Sony vai focar-se no seu antigo core-business: a televisão. Mas expandirá os negócios para novos mercados, nomeadamente o setor do equipamento médico.

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