Neste espaço, há uns meses atrás, dei conta de como a banda desenhada de raiz franco-belga tinha ganho um estatuto estável de bem cultural, quando as peças, essencialmente pranchas originais, apresentadas num leilão da Christie's, tinham atingido excelentes resultados. No entanto, o leilão referido assentava em peças criadas por autores clássicos, como Hergé, Hugo Pratt ou Morris, reservando um espaço mais pequeno para autores contemporâneos, daqueles com algumas décadas no activo, e aos que começaram há pouco tempo.