A mobilização social tem que ter expressões todos os dias
Carvalho da Silva, "sindicalista até morrer!", é um sociólogo que fala da malvadez à solta. O ex-líder da CGTP mantém a violência do tiro de um canhão: "A manutenção deste Governo é um perigo a cada dia que passa.
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De os tiques dos governantes portugueses se parecerem com os dos governantes franceses de Vichy. Do medo que paira no ar como uma nuvem de chumbo. É investigador do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, cuja delegação, em Lisboa, dirige. A voz dele já não é a voz da central sindical, mas deixa um recado: "A mobilização social tem que ter expressões todos os dias."Tornou-se um factor de apodrecimento aceleradíssimo da democracia portuguesa." No livro "Vencer o Medo - Ideias para Portugal" e nesta entrevista dispara, previsivelmente, sobre Passos Coelho, Vítor Gaspar, sobre o neoliberalismo. Fala de Cavaco tolhido, que não age e que não conta. Fala de políticas criminosas como foram as políticas de Pol Pot.
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