Acção do ano: Mota-Engil
Construtores quase triplicam em bolsa à boleia de Angola
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Depois de bater no fundo, Portugal saiu da recessão. Houve uma inversão de ciclo na economia que, contudo, não se fez sentir no sector da construção. Ainda assim, Mota-Engil, Soares da Costa e Teixeira Duarte conseguiram ser as estrelas da bolsa nacional. Praticamente todas conseguiram quase triplicar de valor (elevando em quase mil milhões de euros o valor de mercado, em conjunto), num movimento que tem explicação além fronteira. A aposta do sector em África, mais propriamente em Angola, traduziu-se em bons resultados para as empresas. Os investidores reconheceram o sucesso, levando os títulos a disparar. A Mota-Engil destacou-se entre as maiores empresas da bolsa nacional, liderando as subidas no PSI-20 ao apresentar uma subida de 178% para a qual contribuiu, em grande parte, a escalada recente depois de revelar que vai colocar parte da unidade africana no mercado de capitais, mais propriamente em Londres. A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins recebe assim o título de "acção do ano". Sucede ao BPI mas em 2014, se as perspectivas se confirmarem, a banca pode voltar ao pódio.
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