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Afinal, o Islão trata mal as mulheres?

A ideia de opressão sobre o sexo feminino no mundo islâmico ganhou ainda mais força agora que os talibãs voltaram ao poder no Afeganistão. Mas será que esta visão é correta? Vários investigadores de diferentes vertentes dos estudos islâmicos respondem que não. Se é certo que há muitas situações graves contra as mulheres, que é preciso combater, também é verdade que o Islão é muito diverso. Há diferentes interpretações da Sharia, a lei islâmica, que variam de país para país.

STRINGER
10 de Setembro de 2021 às 11:00
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"Não temos medo, estamos unidas", gritou há dias um grupo de mulheres nas ruas em Herat, uma cidade no Oeste do Afeganistão, perto da fronteira com o Irão. Naquele território a linha do tempo está a andar para trás a grande velocidade. A tomada do poder pelos talibãs significa um retrocesso nos direitos das afegãs. Durante o anterior regime dos "estudantes", entre 1996 e 2001 foi-lhes imposta uma lista de proibições ao abrigo da Sharia, a lei islâmica. Não podiam trabalhar fora de casa (com algumas exceções na área da saúde), ficaram impedidas de sair de casa sem estarem acompanhadas pelo marido ou um familiar do sexo masculino, não podiam frequentar a escola e eram obrigadas a usar burca. Quem não respeitasse estas regras era severamente punida.

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