António Filipe Pimentel é um bem-humorado contador de histórias. Dirige há cinco anos e meio o Museu Nacional de Arte Antiga. O país parou, vergado à crise, e o museu arrancou do zero. Hoje é o primeiro museu português. Cresceu em iniciativa, visitantes e receitas, mas não tem autonomia para as usar. Trouxe a arte para a rua e está a envolver o país na compra de uma pintura exemplar de Domingos Sequeira. Virou-se para parcerias privadas e quer tornar-se uma Entidade Pública Empresarial. Confia no ministro João Soares para que tal seja possível já neste semestre. A ambição deste doutorado em História de Arte, que foi pró-reitor da Universidade de Coimbra e director do Museu Grão Vasco, é ampliar o MNAA e torná-lo uma marca ainda mais influente em Portugal e no mundo.