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Ao assalto, meus bravos

Eis onde as profecias luciferinas dos economistas falham: na imprevisibilidade do humano.

21 de Fevereiro de 2021 às 11:00
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Morreriam à fome os economistas se só pudessem comer por cada previsão que acertam. Agora, para Portugal, os mais lúcidos prevêem um futuro que nem Hamlet, príncipe da Dinamarca, desejou ao tio, nos cinco actos da sua torturada existência. Não serei eu, sentado no vasto trono da minha ignorância económica, a negar-lhes razão: a quebra do PIB, que este triste trimestre de abertura de 2021 acentuará, reclama vingança shakespeariana; o grávido peso das moratórias encerra mais frustrados desejos do que os de Ophelia - como ela, acabarão famílias e empresas na loucura e no afogamento. Portugal está condenado.

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