Artur Santos Silva: Se já estivesse tudo resolvido, eu já não estaria no BPI
Para o presidente do conselho de administração do BPI, Artur Santos Silva, a proposta de cisão entre o BPI e o BFA é a melhor solução. “A cisão é do interesse de todos, nenhum accionista enquanto tal apresentou qualquer argumento contra”.
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Se já estivesse tudo resolvido, eu já não estaria no BPI. Quando se olha para Artur Santos Silva vê-se um homem delicado, atento, que soube sempre salvaguardar a sua independência nas muitas causas em que se empenhou. Herdeiro de uma família de grandes tradições republicanas, coloca uma grande energia em múltiplos projectos. Com 74 anos, prestes a completar quatro à frente da Fundação Gulbenkian, nem por isso deixou para trás a sua faceta de banqueiro. Enquanto houver "mau tempo" no BPI, o presidente do conselho de administração do banco continuará solidário. Na fundação, promete repensar o seu funcionamento e apresentar, até ao final do ano, estudos sobre os sistemas de pensões e de ensino. Acredita que o Governo socialista pode cumprir a legislatura, mas avisa que "há linhas vermelhas que não podemos ultrapassar". Se tivesse de escolher a sua faceta pública mais importante, ao longo da vida, qual seria?
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