As últimas fábricas de vinil, cassetes e CD em Portugal
O revivalismo está a puxar pelas vendas de formatos analógicos, com exceção do “compact disc”. Por cá, restam três empresas, em Leiria e na Maia, que têm descoberto no estrangeiro o caminho para se manterem no mercado. Fornecem artistas, editoras e melómanos com a experiência de outros tempos na indústria da música
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"Como é que eu hei de me ir embora? Com as perninhas todas à mostra e os marmelinhos quase de fora", canta Nel Monteiro no êxito "Azar na Praia", campeão de vendas nos anos 1980, quando o país negoceia a entrada na Comunidade Económica Europeia (CEE) e, no Porto, a Edisco fabrica "um milhão de cassetes por ano", principalmente de música popular portuguesa. "Fast forward" até 2025 e a empresa, agora na Maia, é a única em Portugal que se dedica à duplicação de cassetes. Por ano, 200 mil, que seguem, 90%, para exportação.
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