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Caem mulheres do céu

No último ano do século XVIII, uma francesa, Jeanne-Geneviève Garnerin, desceu majestosa da celeste abóbada, de uma altura, diga-se, muito superior ao metro e meio da azinheira da Senhora de Fátima.

05 de Julho de 2020 às 10:00
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Amigos, eis porque ando sempre de cara levantada ao firmamento: estou à espera de ver uma mulher descer dos céus. Reparem, a 13 de Maio de 1917, uma Senhora surge, assim, do atónito nada, em cima de uma azinheira. Um mês antes, Lenine faria uma revolução com uma prosaica chegada de comboio a São Petersburgo. Lenine, como qualquer trangalhadanças de calças, chegou numa onda de CO2, uma fumarada ferroviária e operária; já a Senhora, luminosa como o Sol, pairava a metro e meio do intocado solo, o inefável pé aflorando as ecológicas folhas de uma árvore. Eis o que os meus olhos procuram no céu: essa delicada diferença.

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