Elizabeth Strout: “Vivia uma vida solitária e procurava as pessoas nos livros”
“Eu tenho de inventar. Foi com a minha mãe que ganhei o hábito. Ela costumava imaginar vidas, e era muito boa a fazê-lo. Vivíamos no meio da natureza e não havia muita gente à nossa volta, por isso era sempre uma grande excitação quando íamos à cidade e víamos pessoas: Olha, pessoas!”. No novo livro, “Conta-me Tudo”, a escritora norte-americana, Prémio Pulitzer, traz-nos de volta a célebre Olive Kitteridge, que protagonizou uma série da HBO, e Lucy Barton, outra personagem central na sua obra.
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Foi com a mãe que a escritora Elizabeth Strout ganhou o hábito de inventar histórias. "Ela costumava imaginar vidas, e era muito boa a fazê-lo. Vivíamos no meio da natureza, sem muita gente à volta,por isso era sempre uma excitação quando íamos à cidade e víamos pessoas: Olha, pessoas!" A partir destes encontros, criavam-se enredos. A romancista norte-americana, Prémio Pulitzer, nasceu em Portland, no Maine, e cresceu sem grandes afetos nem meiguices. A não ser quando ia a casa da avó Sarah. "Ela era baixinha, tinha uns seios fartos e quase me esmagava no sofá com os abraços. Eu adorava. É verdade que ela também tinha uma televisão... ", brinca Elizabeth Strout. No novo livro, "Conta-me Tudo", traz de volta a célebre Olive Kitteridge, que protagonizou uma série televisiva, e Lucy Barton, outra personagem central das suas obras. Olive e Lucy também entram nesta conversa.
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