Filipa Pinho: A motivação para o emigrante voltar é mais afetiva do que financeira
Filipa Pinho investiga os fenómenos migratórios. Os estudos mostram que “há uma correspondência direta entre as oportunidades no mercado de trabalho e os ciclos de migração”, diz a investigadora associada do Observatório da Emigração e integrada no CIES-ISCTE. Quando participou no estudo “Empreender 2020 - o regresso de uma geração preparada”, percebeu que não são programas, como o Regressar, que trazem os portugueses que estão lá fora de volta. Os baixos salários são um bloqueio e o emigrante está “numa negociação constante” entre a razão e o coração.
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Filipa Pinho investiga os fenómenos migratórios. Os estudos mostram que "há uma correspondência direta entre as oportunidades no mercado de trabalho e os ciclos de migração", diz a investigadora associada do Observatório da Emigração e integrada no CIES-ISCTE. É isso que leva muitos portugueses para fora e que traz muitos imigrantes para Portugal. A emigração hoje é mais qualificada. Quando participou no estudo "Empreender 2020 - o regresso de uma geração preparada", percebeu que não são programas, como o Regressar, que trazem os portugueses que estão lá fora de volta. Os baixos salários são um bloqueio e o emigrante está "numa negociação constante" entre a razão e o coração.
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