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Gonçalo M. Tavares: “A janela transformou-se num objeto central do quotidiano”

As janelas transformaram-se numa espécie de lugar de culto, diz o escritor, que esta semana inicia no Weekend o espaço “Gráficos da Cidade e das Coisas”, gráficos ficcionados que nos falam das pequenas histórias humanas. “Muitas pessoas morreram e não estavam destinadas a morrer (…) Ou a Europa reage de uma forma invulgarmente coletiva ou se desfaz aos poucos”, sublinha Gonçalo M. Tavares.

Bruno Colaço
05 de Junho de 2020 às 11:00
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Inundado pelas imagens que chegavam de Itália, Gonçalo M. Tavares percebeu que não conseguia escrever ficção. Decidiu por isso colocar a sua energia num diário, chamou-lhe Diário da Peste. Continua a ser publicado todos os dias no Expresso. É um registo dos dias de hoje, dos dias que provavelmente vão ficar na História. Dos dias em que as janelas se transformaram numa espécie de lugar de culto. São quase umas novas deusas, diz o escritor, que esta semana inicia no Weekend o espaço "Gráficos da Cidade e das Coisas", gráficos ficcionados que nos falam das pequenas histórias humanas. "Vivemos tempos de uma certa violência do gráfico, por isso precisamos de resgatar casos pessoais."

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