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O fim da era Mad Men

A abrupta retirada de cena do magnata da publicidade Martin Sorrell, CEO da WPP, levantou um debate sobre o que está a acontecer ao sector. Há quem defenda que os líderes das grandes empresas estão envelhecidos e não souberam adaptar-se às mudanças no mercado, impostas pelas novas tecnologias. Resultado, os conglomerados, que foram construídos em décadas, podem começar em breve a desfazer-se.

Eric Gaillard/Reuters
27 de Abril de 2018 às 11:00
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"Vou ficar até que me dêem um tiro." A frase foi proferida por Martin Sorrell, em tom de brincadeira, quando há cerca de um ano, a revista The New Yorker lhe perguntou quando pretendia deixar os comandos da WPP, o maior conglomerado de publicidade e marketing do mundo. Sorrell, de 73 anos, nem queria ouvir falar em reforma, mas foi agora forçado a retirar-se. A 14 de Abril, o grupo fez um comunicado no qual anunciava que o fundador e CEO tinha apresentado a demissão depois de concluída uma investigação da firma de advogados WilmerHale, contratada pelo conselho de administração, que o terá acusado de "má conduta". Apenas isto, sem mais pormenores. A imprensa avançou que poderá estar em causa o uso indevido de activos da empresa. Sorrell negou as acusações, mas não teve alternativa senão sair abruptamente de cena para não prejudicar a empresa e os clientes, escreveu numa nota enviada aos trabalhadores. "É melhor afastar-me", disse. Terminou um reinado de 33 anos, que mudou o mundo da publicidade.

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