O caso Meruge
A Lavradores de Feitoria pegou nos seus dois vinhos de terroir produzidos desde 2005 (o Meruge e o Quinta da Costa das Aguaneiras) e colocou-os frente-a-frente. O meu coração bateu forte com Meruge, mas, mais do que um combate, a prova foi uma aula de enologia.
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Catorze anos na vida de uma empresa de vinhos corresponde aos primeiros meses de vida de um bebé. Mas quando essa empresa é portuguesa e reúne numa única marca 20 quintas no Douro, 47 accionistas e um total de 600 hectares de vinha, isso já merece celebração festiva. Mais, num país em que ser proprietário de uma marca de vinho é o máximo que se pode atingir em termos de notoriedade pública, cada sócio da Lavradores de Feitoria deveria ser distinguido no 10 de Junho com uma comenda que exaltasse a inteligência ao serviço da nação. Esta não é a única empresa vitícola a funcionar nestes moldes, mas será a que melhores resultados tem obtido, quer na qualidade dos vinhos, quer na estratégia económica e no volume de exportações. O facto de Olga Martins, CEO da Lavradores de Feitoria, ter sido eleita Executiva do Ano 2013 (Prémio Máxima/Jornal de Negócios) é a prova final da tal inteligência empresarial.
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