Os Estados são impotentes perante a desigualdade económica
Vendo as suas receitas diminuídas de forma extrema, pela incapacidade de recolher imposto e taxa, os Estados perderam os recursos financeiros para gerar emprego, criar empresas, apoiar a investigação e suportar a inovação. Os Estados, como grandes empresas públicas, são realidades que pertencem agora ao passado.
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A última dimensão fundamental da vida e do mundo em que os Estados perderam o controlo é a da economia e do mercado. A darmos valor aos relatos que colhemos nas redes, a perda de controlo neste campo é tão grave como a incapacidade atual dos Estados para recensearem os seus cidadãos, evitarem a abstenção massiva em eleições, exercerem de forma efetiva os seus poderes na guerra, na manutenção da ordem e da Lei, e de garantirem os serviços básicos na Saúde, Educação e Infraestruturas. Escrito de outra maneira, é mais um sinal de que os Estados caminham para o colapso, incapazes de enfrentarem a nova conjuntura global, a da tomada da esmagadora maioria dos postos de trabalho por entidades superinteligentes.
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