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Délio Jasse: Os portugueses sempre foram muito chorões

Chega, dá uma vista de olhos aos seus trabalhos que estão a boiar em grandes tinas de água. Algumas das impressões são atravessadas por feixes de luz às cores. As peças do angolano Délio Jasse são feitas de imagens em camadas. Ali está uma "carta de aviso de morte", veio do Lubango para Castelo Branco.

Bruno Simão/Negócios
20 de Junho de 2014 às 12:00
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Envelopes, passaportes, carimbos e retratos antigos, sobrepostos, ganham outra identidade. São novos documentos. Perdem vida antiga. "Ausência Permanente" é o nome da exposição do artista plástico que está no Museu Colecção Berardo, no Centro Cultural de Belém. Délio Jasse é um dos três finalistas do prémio Bes Photo 2014 – com a brasileira Letícia Ramos e o português José Pedro Cortes. Também a Galeria Baginski tem, de momento, uma mostra do artista angolano. Chama-se "Terreno Ocupado" e é feita de sobreposições de materiais e de tempos diferentes. Edifícios emblemáticos do contexto colonial português em Luanda cruzam-se com construções actuais. Camadas e mais camadas no trabalho deste artista que trabalha com a memória. 

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