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Os professores de Música em Portugal são uns verdadeiros heróis

Cantarolava tudo e cantarolava sempre. "Por favor, Lara, pára um bocadinho!", diziam-lhe os pais. Ela ria. Ela ri. Estudou Direito em Coimbra, atirou-se ao canto, desistiu de estudar Direito, foi para a Guildhall School of Music and Drama, em Londres. A cantora lírica Lara Martins tinha, então, 21 anos. Hoje tem 37.

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Junho de 2015 às 14:00
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Como solista, tem um repertório alargado, desde a ópera à canção de câmara, passando pela música sacra. Em 2002 foi convidada para integrar o grupo de solistas do Centro Francês de Artistas Líricos. Mas Lara não gosta de rótulos. E, de forma inesperada, meteu-se no teatro musical. Hoje é Carlotta Giudicelli no musical "O Fantasma da Ópera", no Her Majesty’s Theatre, em Londres.

O meu pai é melómano, sempre gostou muito de música clássica, explicava-me a história da ópera "La Traviata" através das imagens da capa do disco de vinil. Morávamos em Coimbra e vínhamos a Lisboa de propósito para ir ao São Carlos. Eu gostava de cantar e de representar em frente ao espelho. Sempre cantei muito. Cantava árias de ópera, anúncios de televisão, temas de grupos infantis como os Onda Choc e os Ministars. Cantarolava tudo. E cantarolava sempre. Durante as viagens de carro, os meus pais pediam-me: por favor, Lara, pára um bocadinho!

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