Felizmente há luar (Luís de Sttau Monteiro, "dixit"), felizmente há Cristina Ferreira e felizmente existe igualmente André Ventura. Sem a primeira, a pantalha nacional seria uma pasmaceira, sem o segundo, a política nacional arrisca ser sensaborona. O "Felizmente há luar" de Sttau Monteiro era uma peça de teatro séria que abordava a repressão política injusta e as perseguições a que os portugueses estavam sujeitos na década de 1960; o felizmente há Cristina Ferreira permite discorrer sobre fatiotas, namorados, ordenados e o pálido reflexo das estrelas no luar; o felizmente há André Ventura permite desbravar os terrenos da psicanálise, teorizando sobre o mito do narcisismo, conduzido por Sigmund Freud.