Passos Coelho: e quase tudo a crise levou
Dois anos depois de ter tomado posse, Pedro Passos Coelho não fez muitas das coisas que queria ou, pelo menos, que prometeu na pré-campanha e campanha eleitoral. Não foi o único a quem isso aconteceu, mas terá sido um dos melhores exemplos de como o discurso muda depois de chegar ao poder
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É segunda-feira de Primavera e, no GaiaHotel, Passos Coelho pede desculpa por falar de pé, mas, justifica, assim é mais fácil ser apanhado pelas câmaras. Joaquim Jorge, anfitrião do Clube dos Pensadores, também se levanta, por cortesia, aguenta uns minutos, senta-se. E é sentado que ouve Passos Coelho dizer que é decisivo para Portugal colocar a economia a crescer. "Pelo menos 3% ou 3,5% nos próximos dois a três anos (...) Se o não fizermos, não há pacotes de austeridade que valham". Parece coisa recente?
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