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Paulo Bragança: “O artista nunca está aposentado”

Quanto mais alto se sobe, de mais alto se cai. Um dia, deu por ele em Londres, sem nada, sozinho. Salvou-se. Reconstruiu-se. Reaprendeu a viver e, como não podia deixar, reaprendeu a cantar. Está a terminar um disco novo, apropriadamente chamado “Exílio”.

Miguel Baltazar
22 de Novembro de 2019 às 11:00
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Ser fadista não se escolhe; calha. Calhou crescer a ver o pai tocar e a mãe cantar fado, em casa, em Luanda. Tem memórias da guerra civil em Angola e da fuga. Passaram pela América. Chegaram a Portugal sem nada e ainda foi o fado que deu de comer à família. Começou a sua carreira muito novo, talvez demasiado. Teve sucesso rapidamente, talvez demasiado. Quanto mais alto se sobe, de mais alto se cai. Um dia, deu por ele em Londres, sem nada, sozinho. Salvou-se. Reconstruiu-se. Reaprendeu a viver e, como não podia deixar, reaprendeu a cantar. Reaprendeu o significado de palavras que sempre tinha cantado: amor, raiva, saudade. Depois de uma longa ausência, Paulo Bragança está definitivamente de regresso à música. Recentemente, deu um grande concerto no CCB. Está a terminar um disco novo, apropriadamente chamado "Exílio".

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