Basta andar pelas ruas do centro histórico de Macau para perceber a presença portuguesa naquele território. As marcas de quase 500 anos de história estão na calçada, na arquitectura, nas placas das ruas em azulejo (escritas na língua de Camões e em cantonês) e nos próprios portugueses que, apesar da soberania ter sido transferida para a China há 15 anos, continuam a chegar. Os últimos dados oficiais, relativos a 2011, revelam que viviam em Macau 1.835 portugueses. Mas, desde então, houve um pico de emigração para aquele território, que coincidiu com os anos da troika. Um fluxo que ainda não está devidamente contabilizado.