Salve-se a memória do cinema
A Cinemateca atravessa dias difíceis. O actual modelo de financiamento coloca o organismo em risco de encerrar portas. As críticas à lei são generalizadas. O que está em causa é o cinema, a memória, o património, alertam ex-ministros e cineastas
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Os cineastas reclamam uma nova lei que salve a Cinemateca. A ministra da Cultura do anterior Governo critica a legislação que enquadra o seu financiamento. "É um museu, deve ter um orçamento que não seja variável em função das receitas publicitárias", afirma Gabriela Canavilhas. Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura em funções aquando da elaboração da nova lei do Cinema, diz que tem mesmo de existir verba para salvar o organismo. E mais não diz. A directora do organismo, Maria João Seixas, reclama a intervenção do Governo. O que está em causa, refere, é o risco de suspensão das actividade por falta de verbas. Fala num montante de 800 mil euros necessários para manter a Cinemateca até ao final do ano.
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